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Estado de Minas CRISE AMPLIADA

COVID-19: pela primeira vez, BH tem os três indicadores na zona crítica

Número médio de transmissão do coronavírus também chegou à fase mais grave da escala de risco, na qual as ocupações das UTIs e das enfermarias já estavam


11/03/2021 17:37 - atualizado 11/03/2021 18:16

Situação dos leitos está em estado crítico em BH(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Situação dos leitos está em estado crítico em BH (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

 

Belo Horizonte vive seu pior momento da pandemia da COVID-19. Nesta quinta-feira (11/3), os três indicadores sobre a doença atingiram a zona crítica da escala de risco. Desde 4 de agosto do ano passado, quando a prefeitura começou a divulgação diária desses dados, isso nunca havia acontecido.

 

No balanço dessa quarta (10/3), as ocupações dos leitos de UTI e de enfermaria já estavam no quadro mais grave. No balanço desta quinta, a transmissão do coronavírus também atingiu esse nível. 

 

 

 

Conforme o boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, o fator RT chegou a 1,22. Essa é a maior taxa de transmissão da série histórica desde 4 de agosto: a cada 100 infectados, novos 122 se tornam vítimas da pandemia, em média. 

 

Já a ocupação das UTIs dos leitos públicos e privados para a COVID-19 chegou a 89,4%. Esse dado também é recorde para o indicador. Antes, a maior taxa de uso era do balanço de 11 de janeiro: 86,5%.

 

 

 

Recorde também para o percentual de uso das enfermarias: 75,6%. O recorde anterior era justamente do balanço dessa quarta, quando a PBH contabilizou 71,6% dos leitos do tipo ocupados.

 

Diante do crescimento constatado nos dados, a prefeitura convocou uma coletiva de imprensa para esta sexta (12/3). 

 

Ainda nesta quinta, o infectologista Unaí Tupinambás, que integra o comitê da PBH, alertou para a possibilidade de crise funerária na cidade.

 

Casos e mortes

 

Conforme o balanço da prefeitura, BH registra 120.837 casos confirmados da doença: 2.869 mortes, 5.848 pacientes em acompanhamento e 112.120 recuperados.

 

Em relação ao balanço dessa quarta, houve acréscimo de 10 mortes e 914 diagnósticos.

 
Perfil das vítimas 

 

No levantamento por regionais de Belo Horizonte, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 379, 31 a mais a Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (341), Centro-Sul (328), Barreiro (326), Leste (321), Venda Nova (292), Pampulha (269) e Norte (255).

 

Além disso, no total, 1.553 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.306.

 

A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,54% (2.388 no total).

 

Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,24% (407). Há, ainda, 61 óbitos entre 20 e 39 anos (2,13%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,03%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,06%).

 

Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,2% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.

 

 

Em BH, 79 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 64 homens e 15 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos. 


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