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Estado de Minas 'NO SHOW'

Polícia Federal mira quadrilha que praticava furtos no aeroporto de Confins

Prejuízo causado por organização criminosa, composta por funcionários da empresa lesada, é estimado em R$ 600 mil


11/03/2021 07:26 - atualizado 11/03/2021 09:07

Funcionária da loja lesada separava os produtos em mochilas e, em seguida, os deixava no provador para que outro funcionário levasse(foto: PF/Divulgação)
Funcionária da loja lesada separava os produtos em mochilas e, em seguida, os deixava no provador para que outro funcionário levasse (foto: PF/Divulgação)
A Polícia Federal (PF) deflagrouna manhã desta quinta-feira (11/3) a operação ‘No show’, que investiga furtos qualificados praticados há mais de um ano na área restrita de segurança do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH. 


Segundo a PF, os furtos eram cometidos por uma organização criminosa formada por quatro mulheres e um homem, que trabalhavam em lojas situadas no terminal de Confins. Os prejuízos causados pela quadrilha são estimados em R$ 600 mil. Apenas entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, a empresa lesada registrou perdas de R$ 185 mil.

A investigação aponta que o grupo agia de maneira planejada, com direito a divisão de tarefas. Uma das suspeitas se apresentava como passageira na área de embarque doméstico, usando inclusive um bilhete aéreo.

Com o auxílio de duas comparsas, ambas funcionárias da empresa lesada, ela entrava na loja de importados, acondicionava os produtos em mochilas e as deixava no provador ou ao lado do caixa. 

Um terceiro comparsa então entrava no estabelecimento fingindo ser cliente e retirava os produtos. Valendo-se de sua credencial permanente de livre acesso a áreas restritas do aeroporto, ele deixava os itens roubados em local previamente combinado para que a falsa passageira pegasse e, em seguida, saísse pela área de desembarque do terminal.

A PF constatou 28 registros de acesso da falsa passageira à sala de embarque doméstico entre agosto de 2018 e janeiro de 2021. De acordo com as companhias aéreas, ela embarcou em apenas duas oportunidades. Em todas as outras, houve o que se chama de “no show”. Ou seja: a pessoa compra a passagem de avião, mas não viaja. 

Os suspeitos responderão por furto qualificado e organização criminosa e podem pegar até 16 anos de prisão. A Justiça determinou  a apreensão das credenciais aeroportuárias dos funcionários, que permitiam o acesso em áreas restritas do aeroporto, e o comparecimento semanal ao fórum.


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