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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Alfenas chega aos 100% de ocupação das UTIs após receber pacientes de fora

São 30 pessoas internadas, sendo 28 da regional e 2 pacientes de Uberlândia; vacinação de idosos na cidade está abaixo da média da região


10/03/2021 19:29 - atualizado 10/03/2021 20:04

Santa Casa de Alfenas não tem condições de receber pacientes graves de COVID-19(foto: Gilson Leite/divulgação)
Santa Casa de Alfenas não tem condições de receber pacientes graves de COVID-19 (foto: Gilson Leite/divulgação)

A Santa Casa de Alfenas, no Sul de Minas, atingiu 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento de pacientes com COVID-19. São 30 pessoas internadas, sendo 28 da regional e dois pacientes de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

 

De acordo com a diretoria da Santa Casa, a unidade atingiu a lotação máxima dos leitos de UTI COVID-19 e sem previsão para receber novos pacientes.

“Hoje temos 30 leitos de UTI e, no momento, todos estão ocupados. São 28 da regional e dois pacientes de Uberlândia, Triângulo Mineiro”, explica Dr. Carlos Marcelo Barros, diretor clínico.

 

No fim do mês passado, a unidade estava com 50% de ocupação e chegou a receber pacientes de outras cidades. O primeiro foi um homem de 53 anos, que estava internado em estado grave no Hospital São José, de Ituiutaba

 

A diretoria informou que não tem recursos para abrir novos leitos de UTI na Santa Casa. “Falta médico, fisioterapeuta e enfermeiro para abrir novos leitos. Por enquanto, os pacientes que precisarem de UTI devem ser levados para outros municípios da região, como Varginha, Pouso Alegre, Passos e Itajubá", afirma.

 

Alfenas soma 4.327 casos do novo coronavírus e 96 mortes em decorrência da doença.

 

Vacinação de idosos está lenta em Alfenas

Uma pesquisa da Universidade Federal de Alfenas, com dados da Secretaria Estadual de Saúde, mostrou que a porcentagem dos idosos vacinados é menor do que a média do Sul de Minas.  

 

A primeira pessoa vacinada do Sul de Minas foi uma técnica de enfermagem da cidade, em janeiro. Dados mostraram que, quase dois meses depois, apenas 20% dos idosos com mais de 80 anos foram imunizados no município. Sendo que a média na região é de quase 40%.

 

“Uma pessoa, por exemplo, com 80 anos ou mais, aqui no Sul de Minas, tem, comparando os coeficientes específicos de mortalidade por idade, um risco quase 100 vezes maior de morrer de COVID-19 quando comparado com alguém da faixa de 30 a 39 anos. Na lentidão da vacinação e altas taxas de contágio, é fundamental proteger contra mortes e casos graves. Já que ainda estaremos (por longo tempo) longe de imunidade coletiva com a vacina. E, por fim, um adendo, a lentidão da vacinação e o alto número de casos convivendo juntos aumentam muito a probabilidade de surgirem cepas (variantes) resistente à própria vacina”, ressalta o professor de epidemiologia da Unifal, Sinésio Inácio da Silva.

 

Por outro lado, 77% dos profissionais de saúde da rede particular e pública do município receberam a primeira dose da vacina. Já no Sul de Minas, este número é de 70%.

A prefeitura informou que o cronograma de vacinação vem do Estado e não é o município quem decide a prioridade e quantas doses serão aplicadas em cada público alvo. “Mas a grande intenção é garantir a assistência, por isso a prioridade em se vacinar os profissionais de saúde", afirma.

 

O processo de imunização está temporariamente suspenso na cidade. “Assim que o município receber novas doses, a população será informada e as vacinações retomadas”, completa.

 

 

  

 

 

 

 

 


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