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Estado de Minas INTERNAÇÕES

Zema: 'Caso a curva permaneça, teremos colapso no sistema de saúde'

Governador diz que estado não pode correr risco de ver hospitais com 100% de ocupação


03/03/2021 19:21 - atualizado 03/03/2021 19:43

Zema diz que estado se preparou para possível colapso na saúde(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Zema diz que estado se preparou para possível colapso na saúde (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
O governador Romeu Zema (Novo) alertou, nesta quarta-feira (3/3), que, se a situação atual de contágio da COVID-19 se mantiver, o estado pode correr o risco de ver um colapso do seu sistema de saúde. Nesta quarta-feira, o governo do estado anunciou a criação da onda roxa do programa Minas Consciente, que será mais restritiva nas atividades econômicas. As regiões Noroeste e Triângulo Norte serão obrigadas a aderir ao protocolo, independentemente de ter ingresso ao programa do governo.

“Temos visto que em algumas regiões, caso a curva permaneça, teremos colapso no sistema de saúde. E não podemos perder o controle. Deixar ocorrer em Minas o que vimos com tristeza em outros locais. Tudo o que podia ser feito foi feito”, afirma Zema.

Ele lembra que nem mesmo há profissionais de saúde disponíveis para contratar para uma eventual ampliação de leitos: "Chegamos num ponto em que não há mais médicos disponíveis para atender qualquer ampliação de UTIs. E quem trabalha na saúde está em momento de exaustão, já que estamos há um ano com esses profissionais trabalhando em sobrecarga”. 

Zema, porém, destacou que Minas tem se saído melhor no enfrentamento da COVID-19. Segundo ele, um dos méritos dos mineiros foi ter dobrado o número de unidades de terapia intensiva nos primeiros meses de pandemia, o que ajudou a ter um controle agora.
 
“Temos de enfrentar o quase colapso no sistema de saúde. Entre os estados do Sul e Sudeste, Minas continua sendo aquele com a menor taxa de óbitos e somos um dos poucos estados com ocupação de UTIs inferior a 80%. Dobramos o número de UTIs e leitos de enfermarias entre abril e outubro. Não tivemos desassistência em massa como assistimos em outros estados”, afirmou o governador.
 
Apesar disso, Minas continua em expansão no número de casos e mortes. O último balanço da Secretaria de Estado de Saúde mostrou que foram 6.565 infectados e 227 óbitos nas últimas 24 horas.
 
O número de óbitos foi o segundo maior desde o início da pandemia, perdendo apenas para o dia 10 de fevereiro (243). O estado continua com percentual abaixo de 80% em ocupação das UTIs.




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