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Estado de Minas LESTE DE MINAS

Polícia Federal investiga laudos falsos para compra de arma de fogo

As investigações fazem parte da Operação Papel em Branco, que investiga psicólogas que emitiram laudo falso para pessoas comprarem armas de fogo


26/02/2021 16:04 - atualizado 26/02/2021 16:41

Viatura da Polícia Federal percorrendo ruas de Ipatinga durante a operação, que cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira em Ipatinga e Valadares(foto: Divulgação PF)
Viatura da Polícia Federal percorrendo ruas de Ipatinga durante a operação, que cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira em Ipatinga e Valadares (foto: Divulgação PF)
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (26/2), em Ipatinga e Governador Valadares, a Operação Papel em Branco”, cumprindo um mandado de busca e apreensão e quatro mandados de suspensão de atividade econômica, sendo três em Ipatinga e um em Governador Valadares.

A investigação policial apura a prática de crimes de falsidade ideológica na elaboração de laudos psicológicos para aquisição, porte, renovação e registro de arma de fogo, bem como para atuação como vigilante.

O inquérito foi instaurado em 19 de agosto de 2019, quando uma psicóloga foi presa em flagrante pela Polícia Militar, em Ipatinga, sob a acusação de emitir laudo ideologicamente falso para um homem que desejava comprar uma arma de fogo.

A psicóloga que aplicou o teste havia sido descredenciada pela Polícia Federal, em fevereiro de 2019, mas continuou a aplicar os testes utilizando folhas em branco, assinadas por outra psicóloga, que passou a atender no mesmo consultório.

Durante as investigações, os policiais federais identificaram a emissão de cerca de 75 laudos ideologicamente falsos, emitidos após à aplicação de testes pela psicóloga descredenciada. 

Esses laudos foram impressos em folhas previamente assinadas por outra psicóloga, credenciada, mas que não estava presente quando os testes foram aplicados e emitidos os laudos falsos.

Além das duas psicólogas, a Polícia Federal também investiga a responsável pela empresa para quem as psicólogas trabalhavam. As três pessoas são investigadas pela emissão de laudos ideologicamente falsos e pelo crime de associação criminosa, estando sujeitas, se condenadas, a penas que variam de dois a 10 anos de reclusão e multa.


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