O local onde o corpo foi encontrado fica em uma margem do rio, não muito distante do local onde a correnteza levou o trabalhador. Os plantonistas do quartel dos Bombeiros de Manhuaçu não detalharam como foi a operação de busca e resgate do corpo, porque não há sinal de celular na área das buscas, mas confirmaram o fim da operação.
A informação sobre o resgaste do corpo chegou ao quartel do Corpo de Bombeiros por meio de mensagem de rádio da Polícia Militar de Durandé, que deu suporte à operação.
O desaparecimento de José Roberto nas águas do Rio José Pedro foi testemunhado por algumas pessoas, que contaram à Polícia Militar que o trabalhador atravessava um trecho do rio conduzindo alguns cavalos, na tarde de sexta-feira, por volta de 15h.
Como havia chovido muito durante todo o dia, o rio apresentava uma corredeira muito forte e os cavalos ficaram agitados com a força das águas. Alguns começaram a ser arrastados, obrigando os condutores a pularem nas águas para salvá-los. José Roberto, que também havia pulado no rio, foi tragado pelas águas.
As testemunhas somente conseguiram se comunicar com a Polícia Militar por volta de 18h40 de sexta-feira, quase 4 horas depois do afogamento, porque tiveram de passar por uma estrada alternativa, fugindo das áreas alagadas. Disseram que José Roberto gritou por socorro três vezes e depois se afogou. Os animais conseguiram vencer as águas momentos depois.
José Roberto é a segunda pessoa a morrer por causa das fortes chuvas na região de Manhuaçu. Na sexta-feira, a dona de casa Sheila Teres Dornelas Costa, de 41 anos, morreu quando um barranco soterrou sua casa na cidade de Divino.