
A Polícia Militar esteve no local onde ocorreu o ataque das abelhas. Foi acionada pelo marido da trabalhadora, que foi a primeiro a chegar à plantação e encontrar sua esposa caída no meio do mato.
O marido da trabalhadora contou à PM que sua companheira saiu para trabalhar na roça, numa plantação de feijão, pilotando uma motocicleta. Como ela estava demorando a voltar do trabalho e havia deixado a filha pequena em casa, ele saiu à sua procura.
Ao chegar a um local próximo à plantação de feijão, o marido da trabalhadora viu a motocicleta dela caída à beira da estrada. Preocupado, ele entrou no meio do mato e logo adiante viu o corpo da esposa caído no mato, coberto por abelhas.
A mulher estava agonizando, com abelhas ainda atacando o seu rosto. De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, o marido da trabalhadora usou instrumentos improvisados e conseguiu puxar sua mulher para um local seguro e acionar o socorro.
A mulher chegou morta ao hospital e a equipe médica que fez o atendimento constatou que ele morreu depois de sofrer um choque anafilático, que é uma reação alérgica aguda que pode provocar desmaios e problemas de respiração, e outros sintomas. A Polícia Militar fez um rastreamento na área do acidente e não identificou a existência de apiários.
As abelhas, livres na natureza, haviam feito uma colmeia em uma árvore próximo à plantação de feijão onde a mulher trabalhava. Os policiais informaram que, caso houvesse um apiário na área do ataque, o caso seria investigado pela autoridade policial para identificar se o ataque havia sido causado por negligência ou imperícia de seus proprietários.
