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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Kalil e comerciantes de BH se reúnem; reabertura deve ser discutida

Prefeito de Belo Horizonte receberá representantes do comércio na prefeitura nesta quarta-feira (20/1)


20/01/2021 11:15 - atualizado 20/01/2021 11:53

Kalil é elogiado por profissionais da saúde por permitir somente funcionamento de serviços essenciais, mas criticado por empresários(foto: Leandro Couri/EM/D. A. Press)
Kalil é elogiado por profissionais da saúde por permitir somente funcionamento de serviços essenciais, mas criticado por empresários (foto: Leandro Couri/EM/D. A. Press)
Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) se reunirá com representantes do comércio da cidade a partir das 14h desta quarta-feira (20/01), na sede do Executivo municipal. A expectativa é de que se discuta a possibilidade de uma nova retomada das atividades comerciais em meio à pandemia do novo coronavírus.

 

Não é certo que prefeito e representantes atendam a imprensa e comentem os resultados do encontro, mas há essa possibilidade. Comerciantes e empresários pressionam pela reabertura desde o anúncio do fechamento em vigor, em 6 de janeiro deste ano.

 

Apesar do anúncio em um dia, o novo fechamento de serviços considerados não essenciais vigora desde 11 de janeiro. Somente estabelecimentos como supermercados, farmácias, postos de gasolina, padarias, sacolões entre outros estão no rol de atividades autorizadas a abrir as portas na cidade.

 

Kalil justificou o fechamento do comércio não essencial ao dizer que a COVID-19 “chegou no limite” em BH. A ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) etava na casa dos 80% na ocasião, na zona vermelha de alerta, uma vez que a demanda superou a marca de 70% à época.

 

"São números impressionantes. Houve uma importação da doença surpreendente, porque temos casos, hoje, em hospitais particulares de BH de uma família inteira e famílias inteiras, que passaram o Natal juntos, (e que hoje estão) infectados e internados”, disse o prefeito.

 

O chefe do Executivo é elogiado por profissionais de saúde por causa desse terceiro fechamento dos serviços não essenciais e segundo recuo na retomada da atividade econômica desde o início da pandemia, em março de 2020. Já empresários e comerciantes em geral criticam Kalil.

 

O caso foi parar na Justiça. Em ação movida pelo deputado estadual Bruno Engler (PRTB), o decreto emitido pela Prefeitura de Belo Horizonte que previa o fechamento do comércio não essencial na capital mineira em virtude da expansão do coronavírus foi derrubado.

A decisão foi acatada pelo juiz Wauner Batista Ferreira Machado, da 3ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública Municipal. O valor da causa foi de R$ 1 mil. O documento prevê acatamento a partir de 29 de janeiro deste ano. 

 

Em BH, segundo dados dessa terça-feira (19/01) da prefeitura, 2.087 vidas já foram perdidas para a infecção causada pelo novo coronavírus. São 78.822 casos positivos: 6.010 pessoas ainda apresentam sintomas da doença e 70.725 recuperadas.

 

Principal preocupação da prefeitura, a taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a COVID-19 aumentou em BH: de 82,9% para 84,3%, também divulgado nessa terça. Com isso, o indicador se mantém na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%.


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