A mulher, de 55 anos, e seu marido, um militar reformado, entraram no ônibus para se dirigirem à casa de parentes, onde passariam o réveillon. Mas tão logo que se assentaram, ele na janela e ela no corredor, a mulher sentiu o desconhecido, que estava no banco de trás, tocá-la, primeiro na nuca, depois nas partes baixas.
Nesse instante, ela se voltou para o homem e pediu para que ele parasse. “O cara disse que não iria parar e que, se eu quisesse, que descesse do ônibus. Olha que petulância”, diz, indgnada.
Para evitar mais contrangimento, ela e o marido se levantaram e contaram ao motorista o que estava acontecendo. O motorista pediu que se assentassem próximo dele e afirmou que iria tomar providência.
Poucos metros à frente, o motorista avistou uma viatura da PM parada num ponto de ônibus. Ele então encostou o veículo e pediu ajuda aos policiais, que entraram no ônibus e prenderam o homem, apontado pela mulher importunada.
Na conversa com os militares, a vítima do abuso aproveitou para fazer um alerta. “É preciso que a mulher tenha coragem de denunciar esses casos, afinal de contas, está em jogo a dignidade da pessoa, a intimidade. Temos de ter coragem de denunciar. É a única maneira de frear esse absurdo”, afrimou.