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Estado de Minas CORONAVÍRUS EM MINAS

COVID-19: pesquisa da UFMG projeta até 13 mil mortes em Minas até o fim do ano

Estado já registrou 9.858 vítimas em decorrência do novo coronavírus. Estudo também sinaliza que, se as medidas de segurança forem reduzidas, 2020 poderá terminar com mais de 500 mil infectados


25/11/2020 22:55 - atualizado 25/11/2020 23:13

Medidas de segurança, como o distanciamento social, serão fundamentais para ditar o ritmo da doença em Minas(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Medidas de segurança, como o distanciamento social, serão fundamentais para ditar o ritmo da doença em Minas (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Mais de 500 mil de infectados e quase 13 mil mortes em decorrência do novo coronavírus. Este será o cenário de Minas Gerais, de acordo com um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se as medidas de segurança forem reduzidas. Atualmente, o estado totalizou 403.542 casos e 9.858 mortes.

A publicação do estudo se dá em um momento que os casos e mortes estão em elevação em Minas. Em Belo Horizonte, por exemplo, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (25), que poderá adotar medidas rigorosas de isolamento caso a população não tome os cuidados com a COVID-19, como o distanciamento social.

"Esse cenário alarmante pode se concretizar se forem reduzidas as medidas de segurança, como sanitização de ambientes, isolamento e distanciamento social", alertou a professora Lídia Maria de Andrade, do Departamento de Física da UFMG.

A pesquisa utilizou um modelo matemático adaptado às características do estado para predizer a subnotificação de casos e mortes por COVID-19. O estudo também destacou que a população negra das regiões mais pobres de Minas, principalmente os homens, compõe o grupo mais vulnerável. Apesar dos números alarmantes, o artigo não fala de “segunda onda”.

"Ainda não estamos falando em uma segunda onda de contaminação, mas o trabalho revela informações de grande valia para que não se cometam os mesmos erros, no caso de novo enfrentamento", disse o professor Juan Carlos González, do Departamento de Física, outro autor do estudo.

Além de Juan González e Lídia Andrade, também assinam o artigo os professores Paulo Henrique Ribeiro, do Departamento de Física, e Flávio Guimarães da Fonseca, do Departamento de Microbiologia.

O boletim epidemiológico divulgado pela PBH nesta quarta também indicou que a capital registrou 222 casos e três mortes em comparação com o levantamento anterior. Ao todo, BH tem 53.337 casos confirmados e 1.625 falecimentos provocados pela COVID-19.


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