
Com a abertura cada vez maior das atividades econômicas, o índice de isolamento social na capital vem atingindo proporções cada vez menores. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o número esteve em 43,1% na última segunda-feira, caindo seis pontos percentuais em relação ao dia anterior (49,6%). Esse indicativo também auxilia o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus nas decisões a respeito de fechamento ou abertura da cidade.
A região da capital com maior expansão da doença continua sendo a Oeste, que já registrou 193 vidas perdidas e 937 casos. Em seguida, vem a Noroeste, com 205 óbitos e 778 infectados e a Nordeste, com 195 mortes e 838 infectados pela COVID-19. Em toda a cidade, a PBH informa que há 96 óbitos sob investigação.
Dos óbitos, 891 são homens e 706 são mulheres. Com relação à idade, 1.317 (82,4%) têm mais de 60 anos. Outros 244 (15,3%) têm entre 40 e 59 anos, enquanto 35 (2,2%) são de 20 a 39 anos. Apenas uma pessoa morreu na faixa etária de 10 a 14.
Com relação aos fatores de risco ou comorbidades, 790 pacientes apresentavam cardiopatia e 592 tinha diabetes. Além deles, 312 apresentavam pneumonia e 260 eram obesos. Por fim, 223 tinham nefropatia e 204 apresentavam comorbidade neurológica.
Leitos
A Secretaria Municipal de Saúde apontou que a taxa de leitos de UTI para pacientes com COVID-19 TEM 52% de ocupação. Já a taxa para não-COVID estão com um índice de 79,4%. Quando é incluída a rede suplementar, a taxa de UTI COVID é de 49,6% e de não COVID, 81,8%.
Em relação às enfermarias, 58,6% das dedicadas aos pacientes de coronavírus estão sendo usadas e 79,1% são reservadas para outras enfermidades. Quando são somadas os leitos públicos e suplementares, a taxa é de 50,5% para pacientes com COVID e 81% para não-COVID.
