
Segundo a polícia, tudo começou quando um menor, que teria comprado drogas e não pagou sua divida com o tráfico, foi preso pelos traficantes e levado a julgamento.
A vítima teria sido levada a uma casa, onde aconteceu o tribunal. Foi amarrado e torturado. Nesse tribunal, transmitido por videoconferência, ficou decidido que a vítima deveria morrer carbonizada. Por sorte, o serviço de inteligência da PM conseguiu identificar o local e acabou invadindo a casa que era usada como tribunal, libertando o menor.
Os membros da quadrilha, seis homens e quatro menores, sendo uma mulher, que era a principal torturadora, acabaram fugindo. Tiveram, a partir desse evento, início os incêndios a coletivos. Um deles aconteceu em frente à casa da família do menor condenado à execução.
A partir desse incêndio, o segundo em uma semana em Betim, as investigações levaram os policiais à identificação e captura do grupo. O cabeça do grupo, que comandava os julgamentos de dentro do presídio, tinha conseguido prisão domiciliar, depois de 10 anos de cadeia, por tráfico e homicídios, segundo o delegado César Augusto. O homem foi preso em casa.
