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Estado de Minas

Delegacia de Homicídios de Juiz de Fora esclarece quatro assassinatos

Vingança, tráfico de drogas e celular perdido seriam as causas dos crimes


07/11/2020 12:21 - atualizado 07/11/2020 20:51

(foto: PCMG/Divulgação)
(foto: PCMG/Divulgação)
Quatro assassinatos ocorridos desde julho até novembro, e que estavam misteriosos, foram esclarecidos pela Delegacia de Homicídios de Juiz de Fora, com a prisão dos três suspeitos de autoria.

O primeiro deles aconteceu em julho e teve uma vítima de 42 anos. Segundo o delegado Rodrigo Rolli, seria um triplo homicídio, sendo um consumado e dois tentados, no Bairro Jardim Esperança.

“Foi um atentado contra três pessoas de uma mesma família. Eles se encontravam dentro de uma lanchonete, na manhã do dia 3 de julho, por volta das 9h, conversando com um advogado, momento em que entraram no local dois executores que atiraram em direção à vítima, que morreu, e aos demais presentes”, diz o delegado.

Durante as investigações, os policiais tiveram acesso a imagens que ajudaram na identificação dos autores. Também foi identificado um terceiro envolvido no crime, que seria o condutor do veiculo, que retirou os autores do local e é suspeito de ser o mandante. “E eles foram devidamente reconhecidos”, ressalta o delegado Rodrigo.

A motivação seria o tráfico de drogas. “Quatro suspeitos foram identificados, entre eles, três executores e um mandante, que já estão com prisões preventivas decretadas. Os mandados já foram cumpridos contra três deles. Uma pessoa está foragida”, conta o delegado.

Um dos presos, um homem de 30 anos, é alvo de outras investigações na delegacia. “Era o número um de procurados por parte desta Especializada, pois é suspeito de ser o autor de quatro homicídios ocorridos neste ano. Três desses casos, inclusive, já foram finalizados e há pedidos de prisão contra ele. Ele seria responsável por quase 10% dos homicídios consumados ocorridos na cidade neste ano.”

Por causa de um celular


Além disso, a Delegacia de Homicídios de JF também identificou o suspeito de ter cometido o homicídio ocorrido no Bairro Nossa Senhora Aparecida, em 22 de outubro. Um jovem de 21 anos teria executado um homem de 42 anos, com um tiro na cabeça, na frente dos filhos. Ele confessou ter cometido o crime, que teria ocorrido em razão de um aparelho celular. A arma utilizada no crime também foi apreendida em um matagal.

Segundo o delegado, o jovem teria perdido o celular dele, quando estava pilotando uma motocicleta, na região. Chegou a refazer o trajeto para tentar achar o objeto e acabou encontrando a capa do celular na calçada da casa da vítima, que, ao ser questionada, negou estar com o aparelho, assim como seus familiares.

Posteriormente, o investigado teria retornado à casa do homem de 42 anos, e indagado sobre a posse do celular. “Novamente foi negado pela vítima e por seus familiares. Ele teria retornado ao local com a arma de fogo e exigido o aparelho”, conta o delegado, explicando que a vítima chegou a oferecer seu próprio celular para o investigado.

“Testemunhas informaram que, em momento algum, a vítima tentou reagir ou agredir o autor. O inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário na próxima semana, com o indiciamento do jovem por homicídio duplamente qualificado”, afirmo Rodrigo.

Sem motivo

O terceiro crime esclarecido teve como vítima uma mulher de 33 anos, e ocorreu em 1º de novembro. Ela foi morta a tiros em uma cavalgada na cidade de Valadares. O marido desta também foi atingido.

As investigações apontaram que o autor seria um homem de 23 anos. No local estaria acontecendo uma festa, e os disparos foram em direção às pessoas, atingindo as duas vítimas.

“O autor está foragido. O inquérito policial será remetido à Justiça, solicitando a prisão preventiva desse investigado”, concluiu o delegado. Os motivos do crime são desconhecidos.


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