(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CRÍTICA POR LUZES

Coletivo faz projeção no Congresso para lembrar cinco anos da tragédia de Mariana

Imagens também foram projetadas em São Paulo (SP), Ribeirão Preto (SP) e Belo Horizonte. Artes foram feitas em conjunto com atingidos


05/11/2020 22:53 - atualizado 05/11/2020 23:14

Palácio do Planalto refletiu mensagem crítica à falta de reparação dos danos aos atingidos provocados pela Barragem de Fundão(foto: Divulgação/Projetemos)
Palácio do Planalto refletiu mensagem crítica à falta de reparação dos danos aos atingidos provocados pela Barragem de Fundão (foto: Divulgação/Projetemos)

 

Os cinco anos da tragédia de Mariana, na Região Central de Minas Gerais, foram lembrados por meio de luzes no Congresso Nacional, em Brasília, na noite desta quinta-feira (5). Imagens também foram compartilhadas em São Paulo (SP), Ribeirão Preto (SP) e Belo Horizonte.

 

Nas imagens refletidas em BH, o grupo projetou a seguinte mensagem: “A lama entrou pela cozinha e saiu pela sala”. Já no Congresso, os dizeres foram:“Reparação já! Cinco anos de injustiça no Rio Doce”.

 

Imagem projetada em Belo Horizonte na noite desta quarta(foto: Divulgação/Projetemos)
Imagem projetada em Belo Horizonte na noite desta quarta (foto: Divulgação/Projetemos)
 

 

Em São Paulo, a mensagem lembrava da catástrofe com a barragem da Samarco a partir de uma frase do atingido Mauro da Silva: "A água já tinha coberto toda a casa do meu pai"

 

Exibição em São Paulo foi de frase de atingido pela represa da Samarco(foto: Divulgação/Projetemos)
Exibição em São Paulo foi de frase de atingido pela represa da Samarco (foto: Divulgação/Projetemos)
 

 

O trabalho é do grupo Projetemos, que reúne esforços de dezenas de artistas, DJ’s, professores e pesquisadores de todo o Brasil.

 

“Estamos fazendo projeções desde o início da pandemia, com pessoas do país inteiro. O que a gente tenta é evidenciar o debate de pautas de interesse público, como a mineração, as queimadas e a violência contra as mulheres", afirma Celso Lembi, que projeta em BH.

 

Segundo ele, o grupo não há uma frequência definida para as projeções, mas elas acontecem sempre que há pautas de interesse público no cotidiano. Um exemplo foi o estupro da influencer Mari Ferrer.

 

“BH é a segunda cidade onde mais se projeta no Brasil. Só perde para São Paulo. Também pautamos coisas ligadas à cultura e à arte, além de serviços públicos, como a prevenção contra o coronavírus”, diz o professor de artes, Celso Lembi.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)