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Estado de Minas TRAGÉDIA

Trincas em barragem de Brumadinho podem prejudicar buscas por vítimas

Vale identificou rachaduras no material remanescente da estrutura após inspeção. Empresa decidiu paralisar atividades em uma distância de 2 a 3 km a jusante da barragem


15/10/2020 16:37 - atualizado 15/10/2020 17:51

Corpo de Bombeiros retomaram buscas pelas 11 vítimas desaparecidas em agosto(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press. Brasil)
Corpo de Bombeiros retomaram buscas pelas 11 vítimas desaparecidas em agosto (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press. Brasil)

A Vale informou, nesta quinta-feira (15), que surgiram trincas na barragem B1, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por causa do risco de novo rompimento, a empresa paralisou as atividades em uma distância de 2 a 3 km a jusante da barragem. A ação pode prejudicar os trabalhos de buscas por 11 vítimas que permanecem desaparecidas desde 25 de janeiro de 2019.

Em comunicado interno, a Vale informou que o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais temporariamente não realizará atividades de buscas nas áreas até que a situação seja normalizada. Nas demais áreas, as buscas permanecem.

O tenente Pedro Aihara, porta-voz da corporação, informou que o Corpo de Bombeiros foi notificado na tarde desta quinta-feira (15) e precisou remanejar duas frentes de buscas. Outras sete continuam em trabalho diário.

“Foi estabelecido um perímetro de segurança e equipes que atuavam mais próximas a área da barragem B1 foram remanejadas para outras áreas de trabalho. Equipes que trabalhavam na área de espera 1 e 5 foram remanejadas. Não houve impacto no trabalho tendo em vista que só foram remanejadas as frentes que se localizam mais próximas. Continuamos com sete frentes de trabalho ativas envolvendo cerca de 53 militares”, afirmou.

De acordo com a mineradora, a ação é preventiva devido à identificação de duas trincas no material remanescente da estrutura após inspeção de rotina.

“A ação foi prontamente alinhada com a auditoria técnica designada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e comunicada aos órgãos competentes e bombeiros. Um comitê de especialistas internos e externos já avalia a situação para definir as medidas necessárias, que também serão submetidas à análise da empresa auditora”, disse a empresa em nota. 


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