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Estado de Minas OPERAÇÃO MALEBOLGE

PC cumpre mandados de busca e apreensão em imóveis de empresários de Araxá

Os policiais apreenderam computadores, documentos, anotações, manuscritos e celulares sob suspeita de conterem indícios de irregularidades com contratos de serviços de transporte público


06/10/2020 21:06 - atualizado 06/10/2020 21:59

A Operação Malebolge entrou em sua quarta fase nesta terça-feira (6)(foto: Polícia Civil de Araxá/Divulgação)
A Operação Malebolge entrou em sua quarta fase nesta terça-feira (6) (foto: Polícia Civil de Araxá/Divulgação)

A Operação Malebolge, que apura desvios de recursos públicos na Prefeitura de Araxá, entrou em sua quarta fase nesta terça-feira (6). O alvo foram duas empresas do ramo de transportes que têm contratos com a prefeitura e que são investigadas por participar de supostas irregularidades em contratos de prestação de serviços de transporte público na cidade. 
Segundo informações da Polícia Civil de Araxá, os investigadores cumpriram mandados de busca e apreensão em seis imóveis ligados às duas empresas, sendo casas de empresários, escritórios de contabilidade e também as sedes das empresas. Nos locais, os policiais apreenderam computadores, documentos, anotações, manuscritos e também aparelhos celulares. 
 
O delegado responsável pela Operação, Renato Alcino, informou que as empresas investigadas teriam participado de supostas fraudes a procedimentos licitatórios. “Neste momento, nós não avaliamos que prisões dos empresários sejam necessárias à investigação. Agora vamos fazer a análise do que foi apreendido”, comentou.

 
Iniciada no dia 11 de agosto, a Operação apura um suposto esquema criminoso entre empresas e pessoas ligadas à Prefeitura de Araxá, sendo que as investigações apontam desvios de mais de R$ 5 milhões do município, desde o ano de 2015.
 
Durante coletiva com a imprensa realizada no dia 15 de setembro, o delegado Renato Alcino contou que o inquérito contém 16 mil páginas com diversas provas levantadas ao longo da operação.

Segundo o inquérito, foram indiciados sob suspeita de integrarem organização criminosa a chefe de gabinete do município, Lucimary Fátima da Silva Ávila e o marido dela, Leovander Gomes de Ávila, ex-assessor municipal que atuava na tesouraria, um casal sócio de uma empresa de transportes que atuava na cidade e o filho deles. Além de organização criminosa, eles podem responder por peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
 
Foram apreendidos diversos documentos, equipamentos eletrônicos, dinheiro e joias nas residências dos suspeitos, que chegaram a ser presos, mas que, neste momento, respondem em liberdade.


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