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Estado de Minas TENTATIVA DE FUGA

Mandante do toque de recolher na Vila Pinho foi preso em condomínio de Itaúna

Investigação mostrou que tráfico era comandado por um trio; dois deles estão presos e um foi morto nesta semana durante confronto com militares em Ibirité


18/09/2020 13:13 - atualizado 18/09/2020 13:46

Material apreendido com a quadrilha(foto: Divulgação/PCMG)
Material apreendido com a quadrilha (foto: Divulgação/PCMG)
A Polícia Civil prendeu sete pessoas - sendo três homens e quatro mulheres - em Itaúna, na região Oeste do estado, na madrugada desta sexta-feira (18). Eles eram ligados ao tráfico da Vila Pinho, no Barreiro, em BH, sendo um deles o líder e o responsável pelo toque de recolher decretado no aglomerado na noite dessa quinta (17).

A investigação esclarece que o tráfico da região era comandado por três pessoas. Um deles morreu durante confronto com a Polícia Militar em Ibirité - e essa foi a motivação para a imposição do toque de recolher na comunidade. O segundo, por sua vez, já estava em cárcere, na Penitenciária Francisco Sá, no Norte de Minas. O terceiro foi preso na operação, durante tentativa de fuga para Itaúna.

A quadrilha alugou, já há alguns meses, um imóvel em um condomínio de Itaúna. Eles já haviam conseguido passar despercebidos dos moradores. "Nós utilizamos todos os integrantes da delegacia, fizemos um cerco na casa e esperamos eles chegarem. Vieram em dois veículos", relata o delegado Emerson Morais, do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa.

O líder da facção, de 27 anos, apresentou um nome falso para os policiais. Ele chegou a esboçar uma reação, mas foi possível contornar a situação e não houve troca de tiros. Já havia, inclusive, um mandado de 16 anos de prisão contra ele por tráfico de drogas, omissão criminosa e homicídio.

Além do líder da facção, estavam a esposa dele, a mulher do outro chefe que faleceu em Ibirité e a companheira de um dos comparsas. Duas das mulheres estavam grávidas. Com uma delas, foi encontrada uma quantia de R$ 4.300 escondidas dentro do sutiã.

Além do dinheiro, foram apreendidos uma arma, documentos falsos, uma arma calibre 38, além dos dos veículos. Um deles, clonado. O outro, por sua vez, "quente" - estava no nome de uma das mulheres para disfarçar.

Todos responderão por tráfico ou associação ao tráfico. O chefe responderá, também, por falsidade ideológica, interceptação, lavagem de dinheiro e porte ilegal de arma de fogo.


*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira


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