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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Bebê encontrado morto dentro de lixeira em Contagem foi asfixiado, aponta perícia

Mãe foi indiciada por homicídio qualificado por motivo fútil


17/08/2020 13:21 - atualizado 17/08/2020 14:27

(foto: PCMG/Divulgação)
(foto: PCMG/Divulgação)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, na manhã desta segunda-feira (17), detalhes sobre a investigação que apurou o caso do corpo de uma bebê, de 37 semanas, encontrada no banheiro de um hipermercado, em Contagem, na região metropolitana, na última quinta-feira (6).

A bebê do sexo feminino foi abandonada em uma lixeira do estabelecimento. Horas depois a Polícia Civil encontrou a mulher, de 29 anos, mãe da criança, suspeita do crime, que foi presa em flagrante.

Com a finalização das investigações, a Polícia concluiu que a vítima foi asfixiada e abandonada no local pela própria mãe. A Delegada Elisa Moreira explicou que a suspeita foi identificada por meio de circuito de imagens e, a princípio, confessou os fatos. 

“Ela disse, inicialmente, que a criança nasceu sem vida e, sem saber o que fazer, primeiro a envolveu em um lençol e depois a colocou em um guarda-roupa. Quando o companheiro a convidou para ir ao shopping, aí sim ela viu a oportunidade de descartar essa criança em outro local para que não fosse descoberta”, detalhou.

Segundo a delegada, a mulher escondeu a gravidez de toda a família. “Não havia qualquer peça de roupa ou algo que sinalizasse uma gravidez”. O companheiro da suspeita foi investigado, e não foi comprovada a participação dele no crime. 

Crise no casamento 

Segundo a suspeita, sua intenção era dar à luz a criança em uma cidade do interior, pois ela estava em crise no casamento. No entanto, o bebê nasceu antes do esperado. “Em uma segunda oitiva, ela nos confessou que de fato essa criança teria sido fruto de um relacionamento extraconjugal e, sem saber o que fazer, ela fez o que fez”, afirmou a delegada.

Também segundo a delegada, a suspeita “foi indiciada por homicídio qualificado por motivo fútil, qualificado também pela asfixia com causa de aumento de pena pelo fato de a vítima ser menor de 14 anos e ocultação de cadáver.”

A PCMG agora aguarda os resultados de outras perícias para encaminhar o inquérito policial à Justiça.


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