Ao menos metade dos bairros de Belo Horizonte já registram mortes por COVID-19. Em nova atualização do balanço por esse tipo de localidade, publicada no boletim epidemiológico e assistencial desta quarta-feira (12), a prefeitura informou que 247 bairros da capital mineira já computam vidas perdidas pela infecção causada pelo novo coronavírus.
No balanço de bairros divulgado, o Lindéia, no Barreiro, continua na liderança quanto ao número de mortes: 16. Na sequência, aparece a Cabana do Pai Tomás, na Região Oeste, com 14.
Ainda fazem da parte de cima da lista Mantiqueira (Venda Nova) e Serra (Centro-Sul), ambos com 11; e Alto Vera Cruz, no Leste de BH, com 10 óbitos.
Entre os 247 bairros com mortes computadas, 16 registraram seus primeiros óbitos na atualização de ontem. Entre eles, estão três vilas: Madre Gertrudes II (Oeste), Califórnia (Noroeste) e São João Batista (Venda Nova).
Outros que computaram a primeira vida perdida são os bairros Serra Verde, em Venda Nova, onde está a Cidade Administrativa; e Taquaril, no Leste de BH, um dos maiores aglomerados da cidade.
Quanto aos casos, o bairro com mais infecções em BH continua sendo o Buritis, Região Oeste da cidade, com 111 diagnósticos. Depois, aparecem Alto Vera Cruz (Leste) e Lourdes (Centro-Sul), respectivamente com 98 e 93 casos da COVID-19.
No contexto geral, 85% dos bairros da capital já registram quadros clínicos da doença. Desses, quatro entraram para a lista ontem: Marmiteiros (Noroeste), Serra do Curral (Barreiro) e as vilas Nova Cachoeirinha II (Nordeste) e Santa Rosa (Pampulha).
Quadro geral
Belo Horizonte registrou 17 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas. Segundo o boletim epidemiológico publicado pela prefeitura, o número saltou de 724 para 741. O dado representa um pequeno alívio depois que, no levantamento anterior, a capital mineira igualou o recorde de mortes com 53 óbitos.
Já os casos da doença saltaram de 26.440 para 26.886, com 22.940 recuperados e 3.205 pessoas ainda com sintomas.
Entre os mortos, estão 409 homens e 332 mulheres. Desses, 97,8% dos óbitos apresentavam pelo menos um fator de risco e/ou comorbidade. São eles: 607 são idosos, 383 cardiopatas, 279 diabéticos, 157 pneumáticos e 112 obesos.
Entre os profissionais de saúde, são 1.007 casos positivos. O número de investigados pulou de 186 para 220. A maioria dos diagnósticos são técnicos de enfermagem. 6.286 profissionais da rede pública e privada fizeram o teste.