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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: lojas cheias marcam segundo dia de reabertura do comércio em Venda Nova

Principal centro comercial da região, a Rua Padre Pedro Pinto contou com intensa movimentação. Pessoas respeitavam o uso de máscaras, mas havia pouco distanciamento social


07/08/2020 18:15 - atualizado 07/08/2020 19:29

Na foto, movimentação na Rua Padre Pedro Pinto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Na foto, movimentação na Rua Padre Pedro Pinto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Um dia depois de a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) liberar a reabertura das atividades econômicas contempladas na fase 1, o comércio da Rua Padre Pedro Pinto, na Região de Venda Nova, estava a todo vapor na tarde desta sexta-feira. A circulação era intensa na região: lojas cheias, aglomerações em pontos de ônibus e trânsito. De um lado, os comerciantes apoiam a reabertura. Do outro, os clientes se dividem entre a compra de produtos essenciais e presentes para o Dia dos Pais, comemorado neste domingo (9).

A PBH autorizou a reabertura das atividades econômicas contempladas na Fase 1 a partir dessa quinta-feira (6). O anúncio foi feito na terça-feira, durante coletiva à imprensa, após o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 confirmar a tendência de queda na velocidade de transmissão, com impacto direto na ocupação de leitos para a COVID-19. As unidades de terapia intensiva (UTIs) de Belo Horizonte, porém, continuam no vermelho, mesmo com novo critério de avaliação, que permitiu o decreto de reabertura.

Fernanda Cristina, de 43,é enfermeira e estava em busca de um calçado. "Estava precisando de um tênis, o meu está furado. Moro aqui perto e vim, vou comprar um sapato e já volto pra casa. Eu entendo que as pessoas precisam trabalhar, mas a população não tem educação. A rua está muito cheia. As compras devem ser objetivas", disse ela.

Foi isso que a do lar, Sônia Knipp, de 66, fez. Ela também estava receosa com as aglomerações: "Saí para fazer os preparativos para o Dia dos Pais. Mas entendo que não é para ficar passeando. O certo é comprar e ir pra casa. Precisamos impor limites", afirmou.

Na foto, aglomeração em ponto de ônibus na Rua Padre Pedro Pinto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Na foto, aglomeração em ponto de ônibus na Rua Padre Pedro Pinto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
De acordo com a administração municipal, a população é agente fundamental para evolução da reabertura das atividades, pois todas as medidas de segurança e higiene já recomendadas devem continuar sendo adotadas para que os indicadores permaneçam estáveis. Regras como distanciamento social, uso correto de máscara; evitar aglomeração e conversas nos transportes e espaços coletivos são algumas dessas medidas. Os especialistas alertaram que as pessoas só devem sair de casa se necessário

Em Venda Nova, quase todos os transeuntes usavam máscaras. Algumas lojas colaram placas na porta para estipular o número de pessoas permitido por vez para evitar aglomerações. Entre 16h e 18h, a reportagem não flagrou nenhum agente de fiscalização. 

A autônoma Tatiane Pereira Santos, de 38, acredita que as regras estão sendo respeitadas. "Vim fazer compras. Até agora, comprei roupas e uma 'capinha' para celular. Eu me senti segura, álcool gel por toda a parte", opinou.

Capacidade máxima de uma pessoa a cada 7 metros quadrados, controle do fluxo de entrada e saída de pessoas no estabelecimento, organização das filas internas e externas. Essas são algumas das regras de segurança do protocolo da Prefeitura de Belo Horizonte. Estão autorizados: os comércio atacadista da cadeia de atividades do comércio varejista autorizada, exceto comércio atacadista de recicláveis. As lojas podem abrir: este sábado, entre 9h e 15h. Na semana que vem: quarta a sexta-feira, entre 11h e 19h.

Ainda segundo o protocolo, está vedado o uso de provadores. Quando houver devolução ou troca de produtos, estes devem ser mantidos em separado durante 72 horas antes de retornarem ao estoque e/ou mostruário.

 

Na foto, trânsito intenso no fim da tarde na Padre Pedro Pinto(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Na foto, trânsito intenso no fim da tarde na Padre Pedro Pinto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Com medo do comércio voltar a fechar, Gabriela Cortes, de 24, decidiu fazer as compras do mês: produtos para a casa, presente para os pais e para a filha. "Vim porque tô com medo de fechar. Fila por toda parte. Porém, estão medindo temperatura, fazendo controle do número de pessoas. Espero que não volte a fechar", disse.

Ângela Souza, 36, é vendedora de uma loja de bijuterias e comemorou o retorno. "Estamos feliz com a reabertura. Nós dependemos disso. E quem entra compra pelo menos um brinco. Vejo que as pessoas estão muito agradecidas", sustentou.

Entendas as regras de segurança:

 

Centro de comércio popular

 

 - Controlar a entrada dos clientes, permitindo a lotação máxima correspondente ao mínimo de 13 metros quadrados por pessoa, incluindo vendedores, seguranças, vigilantes, pessoal de limpeza e clientes.

- Impedir a entrada de pessoas sem máscara ou que apresentarem temperatura corporal acima de 37,8ºC.

- Viabilizar marcações para as eventuais filas de espera no ambiente externo, com distanciamento mínimo de 2 metros entre cada pessoa.

- Regulamentar o funcionamento das lojas em dias alternados, tendo como premissa a redução do risco de aglomerações em seu interior.

 

Vestuário 

 

- Capacidade máxima de 1 pessoa a cada 7 metros quadrados, incluindo os funcionários.

 

- Controlar o fluxo de entrada e saída de pessoas no estabelecimento e organizar filas internas e externas, observando o distanciamento de 2 metros entre as pessoas.

 

- Manter em locais separados o estoque geral do estoque exposto, ou seja, aquele que é utilizado nas vitrines, araras, ilhas expositoras ou qualquer estoque que terá contato com o cliente.

 

- Proibir que os clientes tenham contato físico com as peças do estoque. O manuseio poderá ser feito apenas nas peças que fazem parte do mostruário, higienizando as mãos com álcool 70% antes e após o toque.

 

- Vedado o uso de provadores.

 

- Orientar expressamente os clientes a lavarem a roupa adquirida antes de usar.

 

- Quando houver devolução ou troca de produtos, estes devem ser mantidos em separado durante 72 horas antes de retornarem ao estoque e/ou mostruário.

 

- Os clientes devem ser orientados a permanecer de máscara durante todo o tempo em que permanecerem no estabelecimento 


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