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Estado de Minas LEITOS EM BH

Na véspera da reabertura, UTIs de BH continuam no vermelho mesmo com novo critério

Desde o anúncio da nova flexibilização, prefeitura passou a considerar a ocupação dos leitos na rede privada para tomar decisões


05/08/2020 19:57 - atualizado 05/08/2020 20:12

 

Os leitos de terapia intensiva para COVID-19 permanecem com ocupação acima dos 70% em Belo Horizonte, mesmo com a mudança do critério adotada pela prefeitura. De acordo com o balanço divulgado na noite desta quarta-feira (5), 79% das UTIs estão em uso, considerando na conta, a partir de agora, também as unidades dos hospitais privados.

 

Antes, o indicador da prefeitura considerava apenas a saúde pública. A justificativa apresentada pelo Executivo municipal nessa terça (4) foi de que 48,2% da população da capital mineira tem acesso a planos de saúde, conforme a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

 

Com uso de 568 das 715 UTIs em todos os hospitais localizados em Belo Horizonte, a cidade continua na chamada zona vermelha, a última da escala de risco. Restam 147 unidades.

 

Situação dos leitos mudou em BH após nova metodologia do governo Kalil(foto: Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo)
Situação dos leitos mudou em BH após nova metodologia do governo Kalil (foto: Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo)
 

 

O parâmetro apresenta porcentagem de ocupação maior na rede pública que na privada: 85,8% contra 70,1%.

 

Ainda assim, a prefeitura decidiu flexibilizar o comércio a partir desta quinta-feira (6), com abertura até mesmo de shoppings, diante do Dia dos Pais comemorado no domingo.

 

A flexibilização, nesse primeiro momento, acontecerá por três dias: de quinta a sábado. No domingo até terça-feira (de 9 a 11/08), o comércio volta a fechar, com funcionamento apenas dos serviços essenciais. Depois, volta a reabrir quarta, quinta e sexta (de 12 a 14/08).

 

Enfermarias

 

Ainda no balanço divulgado nesta quarta, a prefeitura informou que 59,4% das 1.648 enfermarias para COVID-19 nos hospitais da cidade estão em uso. Restam 699 leitos do tipo.

 

Isso coloca o indicador na fase amarela, a intermediária, classificada entre 50% e 69%. A taxa, assim como no caso das UTIs, é superior na saúde pública em relação ao setor privado: 63,1% contra 51,6%.

 

Casos e mortes

 

Além disso, o levantamento da prefeitura informa que novas 10 mortes por COVID-19 foram confirmadas na cidade. Com essas, BH registra 615 óbitos.

 

Ainda fazem parte do balanço 22.676 diagnósticos: 3.156 em acompanhamento e 18.905 recuperados, além das 615 mortes.

 

Entre as pessoas que morreram, 37,8% eram pardos, 27,3% eram brancas, 8,9% amarelas, 5,6% pretas e 0,1% indígenas. Outros 20,4% dos mortos a prefeitura não informa a cor.

 

Ainda sobre os óbitos, 97,9% apresentavam algum fator de risco, sendo 336 homens e 279 mulheres. As comorbidades mais comuns são idosos (500), cardiopatia (305), diabetes (224) e pneumopatia (131). 


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