
“Zema: estamos salvando vidas, não nos deixe sem aposentadoria”, dizia um dos cartazes segurado por uma manifestante, em alusão a proposta de reforma enviada pelo governador de Minas, que prevê mudanças na idade mínima para a aposentadoria e no tempo de contribuição necessário para pedir o benefício, além de adoção de alíquotas progressivas, que variam entre 13% e 18,38%.
Segundo a CUT Minas, além de aumentar o tempo de contribuição — homens precisarão trabalhar por mais cinco anos e mulheres, por mais sete — a proposta que afeta também aposentados e pensionistas, torna mais difícil as condições do servidores que já enfrentam atrasos de salários. “Entendemos que é uma proposta que não atende aos servidores principalmente neste momento de pandemia em que eles estão na linha de frente atendendo a população, aí vem o governo Zema, com uma proposta que na realidade é uma redução salarial para todo funcionalismo público, com as alíquotas que ele coloca, com a questão que ele mexe em direitos conquistados há décadas pelos trabalhadores do estado de Minas Gerais”, pontu Jairo Nogueira, presidente da CUT Minas.
As regras atuais preveem o desconto de 11% nos salários de todo o funcionalismo público. O texto sugere alíquotas distintas conforme a faixa de vencimentos. A ideia é que servidores que recebem até R$ 2 mil, por exemplo, contribuam, efetivamente, com 13%. O percentual é 0,67% maior no caso dos que ganham até R$ 6 mil. O índice cresce gradualmente, até os 18,38% - voltado aos que recebem acima de R$ 16 mil.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais
Segundo a CUT Minas, além de aumentar o tempo de contribuição — homens precisarão trabalhar por mais cinco anos e mulheres, por mais sete — a proposta que afeta também aposentados e pensionistas, torna mais difícil as condições do servidores que já enfrentam atrasos de salários. “Entendemos que é uma proposta que não atende aos servidores principalmente neste momento de pandemia em que eles estão na linha de frente atendendo a população, aí vem o governo Zema, com uma proposta que na realidade é uma redução salarial para todo funcionalismo público, com as alíquotas que ele coloca, com a questão que ele mexe em direitos conquistados há décadas pelos trabalhadores do estado de Minas Gerais”, pontu Jairo Nogueira, presidente da CUT Minas.
As regras atuais preveem o desconto de 11% nos salários de todo o funcionalismo público. O texto sugere alíquotas distintas conforme a faixa de vencimentos. A ideia é que servidores que recebem até R$ 2 mil, por exemplo, contribuam, efetivamente, com 13%. O percentual é 0,67% maior no caso dos que ganham até R$ 6 mil. O índice cresce gradualmente, até os 18,38% - voltado aos que recebem acima de R$ 16 mil.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais
