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Estado de Minas COVID-19

Com lotação de UTIs, pacientes de BH podem ser levados para interior

O chefe de gabinete da SES, João Pinho, afirmou que a rede conta com logística para fazer o transporte nesse fluxo inverso ao habitual


postado em 07/07/2020 13:53 / atualizado em 07/07/2020 15:25

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA PRESS)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA PRESS)

, o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde, João Pinho, afirmou que o governo de Minas pode transferir pacientes da capital para hospitais do interior. A afirmação foi feita em entrevista coletiva nesta terça (7) sem a presença do secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. "Se no futuro a região Centro for a mais afetada, a gente tem possibilidade de fazer o transporte. Se necessário, a gente levaria pacientes de Belo Horizonte para o interior", disse.
 
João Pinho afirmou que o transporte de doentes entre municípios é previsto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, quando uma cidade não tem leitos disponíveis, o próprio sistema indica para onde o paciente deve ser encaminhado.  No entanto, o fluxo habitual é pacientes de cidades do interior para BH.
 
"Esse transporte de paciente é uma característica inerente ao Sistema Único de Saúde. O funcionamento do acesso ao leito já é dessa forma", disse.  Explicou ainda que, quando um médico inclui, no sistema, a necessidade de internação, se a região ou cidade do paciente não possuir leito disponível, o regulador pode fazer o remanejamento. "O médico regulador busca, na proximidade, a cidade que tem capacidade de atender. Isso vai acontecer tanto do interior para Belo Horizonte, quanto de Belo Horizonte para o interior", completou. 
 
De acordo com João Pinho, a ocupação da Região Centro, em que Belo Horizonte é a cidade polo, está em torno de 80%, portanto ainda há capacidade para receber pacientes. O chefe de gabinete ainda ressaltou que o governo ampliou a oferta de leitos de UTI no interior para reduzir a vinda de pacientes para a capital.
A capital registrou a maior taxa de ocupação de UTI desde o início da pandemia pelo novo coronavírus no domingo (5). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 91% dos leitos para pacientes da COVID-19 estavam ocupados.

 
Ampliação de leitos em Minas

 
Do início da pandemia até o momento, segundo Pinho, o Estado ampliou o número de leitos de UTI, passando de 2.072 para 3.351. A abertura de um leito de terapia intensiva, conforme salientou, tem que levar em conta a atuação de uma equipe especializada.
 
Essa exigência fez com que o governo priorizasse a abertura em hospitais que já tinham leitos de terapia intensiva. Conforme Pinho, é mais fácil ampliar de 10 para 20 leitos um hospital habilitado, do que ampliar de zero para cinco em um hospital que não tenha expertise para o atendimento de alta complexidade.
 
Outro ponto que possibilitou criar mais leitos na rede pública foi a aquisião de 1.047 respiradores. Pinho afirmou que Minas conseguiu fazer a compra por uma das cotações mais baixas em todo o Brasil, R$ 60 mil por aparelho. Até o momento, o Estado investiu R$ 1 bilhão na compra de respiradores, equipamento de proteção individual (EPIs), medicamentos e em repasses diretos aos municípios.
 


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