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Estado de Minas PANDEMIA

Minas traça protocolos de lockdown para conter avanço da COVID-19

Aumento dos casos, óbitos e ocupação de leitos de UTI faz Secretaria de Estado de Saúde traçar estratégia para fechar algumas regiões


postado em 19/06/2020 13:23 / atualizado em 19/06/2020 13:41

O sub-secretário de Saúde, Marcelo Cabral, e o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, João Pinho, revelaram planos para restrição de atividades caso pandemia continua avançando(foto: Pedro Gontijo/Imprensa MG/Divulgação)
O sub-secretário de Saúde, Marcelo Cabral, e o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, João Pinho, revelaram planos para restrição de atividades caso pandemia continua avançando (foto: Pedro Gontijo/Imprensa MG/Divulgação)
O Governo de Minas estuda decretar o fechamento de todas as atividades em algumas regiões do estado em função do avanço da pandemia da COVID-19. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) está discutindo com outras autoridades formas de fazer isso da melhor forma possível, ainda que a intenção seja não lançar mão do chamado lockdown.

Segundo boletim divulgado nesta sexta-feira, Minas tem 26.052 casos confirmados de COVID-19 e 600 óbitos pela doença, além de 10.314 casos em acompanhamento. Além disso, a ocupação dos leitos de UTI subiu 16%, atingido 88% da capacidade, o que preocupada os profissionais da área.

“Estamos em momento um pouco complicado, com aumento expressivo de ocupação de leitos e marca histórica de óbitos. O Minas Consciente foi lançado, mas alguns municípios não seguiram as orientações, optaram por outras iniciativas, é uma prerrogativa deles, mas acabou ocorrendo aceleração da pandemia. Então, há cerca de 10 dias estamos debatendo com a polícia, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil a criação de protocolo para lockdown, caso seja necessário. Não é para todo o estado, mas para alguns locais. Esperamos não precisar de usar, mas se houver piora, infelizmente a gente pode ter de recomendá-lo ou até ser mais incisivo”, afirma o chefe de gabinete da SES-MG, João Pinho.

 
Muitos países da Europa, como Itália, Alemanha e Espanha, adotaram o lockdown desde o início da pandemia. Por isso, já estão conseguindo sair do isolamento e vão retomando as atividades, enquanto no Brasil, que não restingiu a movimentação de pessoas, está longe do pico depois de 100 dias de distanciamento. 
 
Segundo Pinho, a tomada de decisão dependerá de como a população irá se comportar daqui para frente. “Temos espaço para reforçar o isolamento e por isso pedimos a todos que busquem aumentar as ações de proteção. Ainda não tivemos um ambiente restritivo de verdade e esperamos que continue assim, mas só com o apoio de todos vamos conseguir manter”, argumenta.
 

O sub-secretário de Saúde, Marcelo Cabral, reforça o apelo a todos, principalmente no que se refere ao fim de semana que está chegando. “Nossa situação é relativamene boa, mas vem piorando. Então, temos de redobrar os cuidados. Não é hora de ir para a rua, não é hora de ir fazer exercícios físicos em locais públicos, ainda mais sem máscaras. Exercícios são importantes, mas agora é hora de dar uma pausa. O fim de semana está aí e peço que as pessoas tomem cuidado, fiquem em casa, descansem”, afirma.

Ele ressalta a necessidade de cuidados. “Todos precisam se acautelar, são 600 óbitos, 600 famílias perdendo entes queridos, sofrendo, eu mesmo perdi uma pessoa querida na semana passada. Tudo isso exige o aumento dos cuidados”, declara Marcelo.


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