As mortes por COVID-19 dispararam em Divinópolis, Região Centro-Oeste de Minas. Uma semana após reabrir shoppings e na mesma em que houve a suspensão do escalonamento do comércio e a permissão do funcionamento de restaurantes, a cidade confirmou mais sete óbitos devido à doença. Desde o início da pandemia já são 10.
O boletim mais recente da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) aponta 2.467 notificações suspeitas do novo coronavírus. Desse total, 247 foram confirmados, 214 descartados e 177 pacientes estão recuperados. Até a sexta-feira (05) da semana passada, o município tinha três óbitos. Na segunda-feira (08) subiu para quatro. Dois dias depois para sete e nesta sexta (12) para 10.
A primeira morte registrada na cidade devido ao novo coronavírus foi em 8 de abril. A paciente era médica, tinha 46 anos e não apresentava nenhuma comorbidade. A segunda ocorreu em 14 de maio. O paciente tinha 68 anos e era hipertenso, cardiopata e tinha insuficiência renal. O terceiro caso foi de uma idosa, de 94 anos, no dia 31 do mesmo mês.
Novos casos
Entre as novas vítimas estão duas idosas, de 67 e 84. Ambas estavam internadas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis e são moradoras da cidade. A de 67 anos estava internada desde 1º de junho. Ela tinha asma e obesidade. O óbito ocorreu no último dia 7.
A de 84 anos estava internada desde 2 de junho e faleceu nessa quinta-feira (11). Ela tinha doenças cardiovasculares e neurológicas crônicas.
Um homem, de 55, também estava internado na UPA desde 5 de junho e morreu no último dia 9. Ele tinha doenças crônicas neurológicas, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Doença Meningocócica (DM).
Na segunda-feira (08), a Semusa havia confirmado outro óbito corresponde a um paciente de 89 anos. O idoso tinha comorbidade e estava internado com confirmação de COVID-19 no Hospital São Judas Tadeu, desde 19 de maio.
Também está entre as vítimas, uma mulher de 45 anos. Ela morreu em 31 de maio em decorrência de uma cirurgia de pielonefrite, entretanto ela já havia testado positivo para a doença. Ela era diabética, hipertensa e cardiopata.
O óbito seguinte foi de um paciente de 87 anos, do sexo masculino, com cardiopatia e pneumopatia crônicas. A outra morte registrada foi de um paciente de 69 anos. Ele não apresentava nenhuma comorbidade.
Os novos casos ainda não aparecem no boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Ses). (Amanda Quintiliano - especial para o EM)