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Estado de Minas CORONAVÍRUS EM MINAS

BH tem duas crianças com COVID-19 e Síndrome Respiratória Aguda Grave

Na primeira vez que a PBH divulga números por faixa etária, estatísticas mostram que 393 crianças de 0 a 9 anos tiveram o problema respiratório


09/06/2020 21:00 - atualizado 09/06/2020 21:52

Número de casos de Síndrome Respiratória aguda Grave (SRAG) em BH cresce de forma preocupante(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Número de casos de Síndrome Respiratória aguda Grave (SRAG) em BH cresce de forma preocupante (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

No dia em que chegou ao total de 2.549 infectados e 62 mortes por coronavírus, Belo Horizonte apresenta um dado preocupante em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Segundo estatísticas da Secretaria Municipal de Saúde, 10,3% dos 3.810 casos em Belo Horizonte foram registrados em crianças de 0 a 9 anos. Nos primeiros meses de 2020, foram 393 notificados com a doença. E duas delas foram diagnosticadas com SRAG e COVID-19.

 

Desde o início da pandemia do coronavírus, é a primeira vez que a prefeitura de Belo Horizonte divulga o percentual de casos de SRAG por faixa etária. De acordo com o boletim, o maior índice da doença foi registrado em pessoas acima dos 60 anos, totalizando 1.997 casos, o que corresponde a 52,41% do total. Outros 849 foram registrados na faixa etária de 40 a 59 anos (22,2%).

 

 

A Secretaria Municipal de Saúde aponta ainda que 507 indivíduos entre 20 a 39 anos (13,3%) tiveram SRAG, enquanto 0,016 dos casos ocorreram dos 10 a 19.

 

Em relação ao percentual de pessoas que contraíram síndrome respiratória e COVID-19, o maior índice aparece em maiores de 60 – são 195 casos, 52,1% do total. De acordo com os números, 135 pessoas (36%) de 40 a 59 anos tiveram SRAG confirmados para coronavírus. E 42 (11,2%) pertencem à faixa etária de 20 a 39. A prefeitura de Belo Horizonte não registrou caso na faixa de 10 a 19.

Por região 

A Secretaria apontou ainda óbitos por região que tiveram Síndrome Respiratória Grave e COVID-19. As regiões Leste e Nordeste são as que tiveram mais mortes, 11, cada. Oeste e Centro-Sul contabilizaram 7, enquanto Pampulha e Norte tiveram 5. Duas das regiões mais populosas da cidade são as que menos registram óbitos pelas duas doenças: Venda Nova (4) e Barreiro (3).

Testagem rápida 

A testagem rápida é a forma mais confiável de diferenciar os infectados por COVID-19 e aqueles que apresentam síndrome respiratória. Desde o mês passado, a prefeitura de Belo Horizonte tem feito testes primeiramente nos profissionais de saúde. Em seguida, serão testados os trabalhadores de transporte público e do comércio essencial. A expectativa é de que 75 mil pessoas sejam testadas nessa primeira fase. 

 

“Com os resultados, vamos conseguir verificar como está a circulação do vírus e a imunidade desses segmentos da população, que exercem atividades essenciais. Nossa expectativa é testar 30 mil habitantes por milhão, o dobro do que foi realizado na Coreia do Sul”, explica o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto. Até esta terça-feira, a PBH havia testado 2.285 servidores de saúde, com 149 diagnósticos positivos, 2.040 negativos e 96 sob investigação.

 


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