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Estado de Minas TRIÂNGULO MINEIRO

Polícia Federal deflagra operação contra desvio de dinheiro em Uberaba

Por enquanto, cinco servidores públicos sendo dois secretários municipais, estariam envolvidos


28/05/2020 18:03 - atualizado 28/05/2020 22:15

Os policiais apreenderam mais de R$ 50 mil em dinheiro físico (foto: Reprodução PF)
Os policiais apreenderam mais de R$ 50 mil em dinheiro físico (foto: Reprodução PF)
 A Delegacia Regional da Polícia Federal de Uberaba cumpriu, na manhã dessa quinta-feira (28), 24 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Uberaba, no Triângulo Mineiro, Mauá e São Sebastião, em São Paulo. A Operação Monturo investiga o desvio de recursos financeiros na Prefeitura Municipal de Uberaba por meio de contratos de limpeza urbana da Secretaria de Serviços Urbanos. No total, estiveram empenhados na operação 96 policiais federais.

A operação teve início em meados do ano passado e é comandada pelo delegado Marcelo Xavier, chefe da PF em Uberaba. Segundo ele, a investigação consiste na participação de servidores públicos, que se favoreciam por meio da terceirização dos serviços.

As empresas vencedoras da concorrência estavam terceirizando os serviços de varrição e capina. Parte desse dinheiro ia para o bolso de funcionários da Prefeitura de Uberaba.

“Tais empresas terceirizadas seriam de parentes e amigos desses servidores. No meio do ano passado, a prefeitura rompeu contratos com uma empresa que prestava esse serviço na cidade, no entanto, descobrimos que a prática era a mesma, tanto da empresa que saiu como da que entrou”, disse o delegado.

Segundo Marcelo Xavier, seriam cinco servidores envolvidos e sete empresas. Sabe-se, segundo fontes da PF no Triângulo, que entre os investigados estão dois secretários municipais.

No cumprimento dos mandados, sendo 21 em Uberaba, dois em Mauá e um em Sebastião, foram apreendidos documentos que comprovam as fraudes e cerca de R$ 50 mil em dinheiro. O delegado informou ainda que não se tem o total do montante desviado da prefeitura de Uberaba. Ele confirmou apenas que um dos envolvidos é sobrinho de um dos secretários.

Os crimes, segundo o delegado, são de superfaturamento, fraude a licitação, falsidade ideológica e recebimento de vantagens indevidas pelos servidores municipais. “O dinheiro deveria sim favorecer a cidade, mas encontramos evidências de favorecimento de várias pessoas e empresas.”


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