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Estado de Minas QUARENTENA EM XEQUE

Dados indicam que Minas não é referência em isolamento social; veja por que

Números obtidos pelo projeto Coronavirus-MG.com.br mostram que estado está atrás da média nacional em vários indicadores, como a presença da população em parques, locais de trabalho e ambientes de compras


postado em 26/05/2020 20:13 / atualizado em 26/05/2020 21:00

 

A adesão dos mineiros ao isolamento social tem sido usada como principal argumento do governo estadual para justificar a baixa incidência de casos de infecção pelo novo coronavírus em Minas Gerais. Porém, dados computados por aplicativos como Google, Waze e Inloco (plataforma usada pelo Executivo estadual para monitorar a quarentena), e obtidos pelo projeto Coronavirus-MG.com.br, mostram que a unidade federativa tem índices de isolamento menores que a média brasileira.

 

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 

 

O site reuniu mais de 30 mil dados do Google, da Apple, do Waze, do Moovit e da Inloco. De acordo com o levantamento dessa primeira plataforma, 53% dos veículos continuaram circulando durante a pandemia em Minas. A intensidade é maior que a média nacional, de 43%.

 

Ainda de acordo com os números do Google, a circulação dos mineiros em ambientes públicos caiu, mas a queda está aquém da média nacional. Os deslocamentos a locais de lazer e compras diminuíram em 52%, a parques em 34%, locais de trabalho em 30%, ao transporte público em 44% e a farmácias ou mercearias em 10%.

 

As informações são baseadas em dados anônimos coletados a partir do Google Maps e outros aplicativos com geolocalização no sistema Android.

 

Já a Inloco garante que, em média, 44% dos mineiros ficaram em casa. A plataforma registra esse dado com base nos dados de celulares de 3 milhões de pessoas, cerca de 15% da população total do estado. No cenário nacional, Minas ocupa a nona pior colocação neste quesito.

 

 

  

Waze, Apple e Moovit

 

Minas Gerais tem uma redução média de tráfego de veículos 16 pontos percentuais menor que a média nacional. No período entre 23 de março e 24 de maio, 47% dos veículos deixaram de circular no estado, enquanto a média do Brasil é de 63%, excluindo o estado do Mato Grosso do Sul (sem dados). As informações são do aplicativo Waze, coletadas via GPS.

 

 

 

Considerando apenas Belo Horizonte, a queda proporcional de circulação nas vias públicas foi bem maior (73%), mas acompanha de perto a média das capitais analisadas (74%).

 

Quanto ao uso do transporte público, a queda computada pelo aplicativo Moovit é menor que das demais cidades analisadas: diminuição 53% em Belo Horizonte contra -62%, em média, nas outras capitais.

 

 

 

Vale ressaltar, no entanto, que há boa parte dos trabalhadores dos serviços essenciais que precisam do serviço mesmo durante a pandemia da COVID-19.

 

Já a Apple registra, a partir da base de dados de iPhones, uma solicitação maior dos mineiros e belo-horizontinos por direções no trânsito na comparação com o resto do Brasil. Os dados referentes aos pedestres, por outro lado, aparecem ligeiramente abaixo da média nacional.

 

 


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