
De acordo com os delegados Thiago de Lima Machado e Hugo Malhano, os presos cumprem pena por tráfico de drogas. Um deles, conhecido como ‘Rato’, era o líder do esquema. Ele era o responsável pelo comércio de telefones celulares no interior do presídio. Os aparelhos chegavam até lá por meio do policial penal, que tinha fácil acesso por causa da função. A esposa do agente também estava envolvida com a organização, assim como a companheira do preso, que comprava os telefones para que pudessem ser repassados em seguida.
O segundo detento, de acordo com a instituição, entrou no esquema depois. A polícia investigou que uma porcentagem de aparelhos eram repassados a ele, para que pudessem ser negociados no próprio presídio.
A quadrilha agia nesse esquema há mais de um ano. Contudo, a investigação apontou que o policial penal trabalhava há quase cinco anos com ‘Rato’, na mesma modalidade. Além de telefones celulares, outros materiais também entravam na Nelson Hungria por meio do policial penal, como por exemplo, drogas.
Diversos telefones celulares, carregadores, dinheiro e outros objetos foram encontrados durante as prisões. Os detentos, que já cumpriam pena por tráfico de drogas, agora vão responder, também, por organização criminosa.