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Estado de Minas PROTESTO

Carreata bolsonarista pede reabertura do comércio em Belo Horizonte

Manifestantes deixaram a Praça do Papa e seguem em direção ao centro da cidade; isolamento vertical e cloroquina também pautam o ato


postado em 17/05/2020 11:49 / atualizado em 17/05/2020 15:27

Prefeito Alexandre Kalil foi alvo de parte dos manifestantes.(foto: Edésio Ferreira/EM/D. A Press)
Prefeito Alexandre Kalil foi alvo de parte dos manifestantes. (foto: Edésio Ferreira/EM/D. A Press)
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promovem, na manhã deste domingo, em Belo Horizonte, uma carreata em prol da abertura do comércio. Os manifestantes, que se concentraram na Praça do Papa e saíram em direção à Avenida Afonso Pena, no centro da cidade, defendem o isolamento vertical e a utilização da cloroquina em casos leves do novo coronavírus tratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A reportagem do Estado de Minas constatou a presença de muitos automóveis no protesto Alguns manifestantes aproveitaram para pedir a saída do prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD). Segundo a organizadora do ato, Anneliese Álvares, de 55 anos, a carreata não reivindica intervenção militar e tampouco tem como um dos alvos o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Estamos na rua desde 15 de março. Ninguém foi contaminado. Tem que ter isolamento vertical, pois os pobres precisam trabalhar”, opina ela, que é analista de sistemas.

Os manifestantes, assim como Bolsonaro, defendem a mudança no protocolo que rege a utilização da cloroquina do SUSO presidente quer liberar o medicamento como parte do tratamento de casos leves da doença. Atualmente, a substância pode ser prescrita apenas aos pacientes graves.

Os manifestantes devem fazer a rota da carreata, que inclui a Rua dos Caetés, por mais de uma vez. Alguns deles pretendem se dispersar na Praça Marília de Dirceu, nas proximidades da residência de Kalil, no bairro de Lourdes.

Segundo Anneliese Álvares, grupos como Patriotas, Direita Minas e Direita BH estão presentes ao ato.

Cloroquina

Um impasse envolvendo a cloroquina esteve no centro da saída de Nelson Teich, que se recusou a flexibilizar o protocolo, do Ministério da Saúde. O interino da pasta, general Eduardo Pazuello, deve seguir a ordem do presidente e alterar os critérios.


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