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Estado de Minas MONITORAMENTO

BH: Primeiro 'termômetro' de COVID-19 mostra situação de alerta

Cores dos três indicadores do sistema ainda não garantem reabertura no dia 25; saiba quais são


postado em 15/05/2020 15:45 / atualizado em 15/05/2020 16:52

Segundo primeiro balanço do monitoramento, índice de transmissão por infectado ainda não é o ideal. Isolamento social é o melhor caminho, segundo autoridades(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Segundo primeiro balanço do monitoramento, índice de transmissão por infectado ainda não é o ideal. Isolamento social é o melhor caminho, segundo autoridades (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O primeiro boletim de monitoramento do coronavírus em Belo Horizonte, divulgado nesta sexta-feira pela prefeitura, já trouxe um sinal de alerta para a população. Com base em pesquisas e análises de feitas nos últimos sete dias, os dados mostram o nível de pandemia na cidade na cor amarela. De acordo com as autoridades municipais de saúde, o resultado ainda não garante a abertura gradual da economia para o dia 25 de maio, data prevista anteriormente pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). A flexibilização da quarentena na capital está justamente condicionada à evolução dos indicadores epidemiológicos.
 

O comitê de enfrentamento do coronavírus usou três variáveis para detectar a expansão da doença em BH: número médio de transmissão por infectado (indica quantos novos casos de infecção se originam, em média, a partir de uma pessoa que já está infectada), ocupação de leitos UTI e ocupação de leitos de enfermaria
 
De acordo com os dados, apenas o primeiro indicador teve nível de alerta amarelo, com índice de 1,09 de transmissão por infectado. Já a taxa de ocupação de leitos apontaram o sinal verde, com porcentagem de 49% (leitos de UTI) e 30% (enfermaria), o que significa que a cidade conta com leitos em quantidades aceitáveis no momento. Para que o alerta geral fique verde, todos os três indicadores devem estar na cor verde
 
Integrante do comitê de enfrentamento da COVID-19 em Belo Horizonte, o infectologista Carlos Starling interpreta o boletim com certo otimismo: "Os resultados são excelentes. Estamos muito bem. Estamos com quase todos os indicadores em níveis estáveis, com quantidade razoável de leitos de UTI à disposição. Os dados mostram uma epidemia estável. Tem uma discreta tendencia de aumento, mas em níveis aceitáveis".
 
Para o médico, o melhor caminho continua sendo a quarentena. "Se baixarmos a média de transmissão por infectado para abaixo de 1, a epidemia some. Se aumentarmos o isolamento social, essa taxa também se reduzirá".   

Por enquanto, o município entende que a abertura das atividades no dia 25 não está comprometida, porém não está assegurada totalmente. Com base nos próximos boletins, a prefeitura prevê que a retomada das atividades econômicas e o uso de espaços públicos será feita quando as autoridades de saúde determinarem, além de os resultados obtidos nos indicadores evoluírem. Caso algum outro indicador passe a ser amarelo, a flexibilização do isolamento social para daqui a 10 dias pode ser interrompida.
 
“Caso esse movimento se configure em uma tendência de aumento de velocidade de transmissão, haverá necessidade de definição de nova data de reabertura. Diante dessa volatilidade nos números, pedimos a ajuda da população para o uso correto de máscaras, do álcool e rigor no isolamento. A data de abertura depende do compromisso de toda a cidade em colaborar para que tenhamos maior controle na transmissão”, disse o secretário de saúde Jackson Pinto.

A Secretaria Municipal de Saúde também esclarece que, se alguma variável ficar na cor vermelha, o município pode  agir com mais rigor nas medidas de quarentena, podendo, inclusive, aderir ao lockdown


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