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Estado de Minas POLÍCIA

Polícia Civil prende português por estelionato na Savassi, em BH

Estrangeiro foi preso em flagrante vendendo artigos falsificados para cozinha. Autorização de permanência do homem no Brasil está expirada


13/04/2020 19:02 - atualizado 13/04/2020 21:07

Material foi apreendido em apart-hotel onde português vivia, na Savassi, Região Centro-Sul de BH(foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)
Material foi apreendido em apart-hotel onde português vivia, na Savassi, Região Centro-Sul de BH (foto: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais)
Um português de 68 anos foi preso em flagrante nesta segunda-feira (13) por vender panelas falsificadas na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O homem já vinha sendo investigado havia cinco semanas pela Polícia Civil, que o capturou na Avenida do Contorno, esquina com com Rua Grão Mogol.

De acordo com o delegado Vinícius Dias, titular da 3ª Delegacia Sul, o homem já tinha um histórico de estelionatos desde 2016. Ele oferecia vários objetos de cozinha para as vítimas, como panelas e jogos de faqueiros, alegando que os produtos eram banhados a ouro e feitos com aço inoxidável.

“Ele abordava pessoas da Zona Sul na porta de uma drogaria e de um shopping, sob alegação de que precisava de voltar ao seu país de origem e que não tinha condição financeira para arcar com esses custos”, disse o delegado.

Somente dois, três dias depois da compra que os clientes percebiam o golpe, uma vez que os produtos eram degradados rapidamente. Segundo o delegado, o homem chegou a faturar 12 mil reais na última semana. Além do material falsificado, máquinas de cartões em nomes de terceiros foram apreendidas com o português. Caso for comprovada a participação dessas pessoas como laranjas do esquema, o homem também responderá por associação criminosa. Ele foi enquadrado por estelionato e crime contra o consumidor.

Homem pode ser deportado

Após ser capturado, o homem levou os policiais até o seu apart-hotel de luxo, também na Savassi, onde foram encontrados os materiais apreendidos. A Polícia Civil também identificou que o português está com a autorização de permanência no Brasil expirada.

“Ele não tem visto, por causa da relação de reciprocidade entre Brasil/Portugal, mas ele está sem autorização de permanência aqui no Brasil. Os 90 dias, autorizados pela Polícia Federal, já foram expirados. Então estou oficiando a Polícia Federal para saber sobre a regularidade dele em nosso país”, disse Vinícius Dias.

O passaporte europeu do homem foi apreendido. Ele cumprirá prisão domiciliar, uma vez que é maior de 60 anos e tem hipertensão arterial, mas deverá comparecer aos atos do processo. Caso a justiça comprove a ilegalidade do português no Brasil, ele poderá ser deportado. A esposa do autor, além dos filhos, que são menores de idade, também estão em Belo Horizonte.


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