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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Secretário de Saúde de Minas defende isolamento e diz que projeção do pico de infectados caiu

Em entrevista à Rádio Itatiaia, Carlos Eduardo Amaral disse que o isolamento não pode ficar abaixo de 50%


postado em 13/04/2020 09:16 / atualizado em 13/04/2020 14:55

Carlos Eduardo Amaral defendeu que as pessoas sigam isoladas para conter o avanço da COVID-19(foto: Pedro Gontijo/Imprensa MG)
Carlos Eduardo Amaral defendeu que as pessoas sigam isoladas para conter o avanço da COVID-19 (foto: Pedro Gontijo/Imprensa MG)
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, disse nesta segunda-feira que o isolamento social deve continuar ao longo das próximas semanas no estado para tentar conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. O governo tinha uma expectativa inicial de que, a partir desta segunda-feira, a flexibilização começasse a nível geral. Segundo o chefe da pasta, porém, não é plausível pensar em uma “vida normal” até junho, quando os números ainda devem apresentar variação.

“No início do isolamento, por volta do dia 22, tivemos um pico de 75%. Atualmente, estamos mantendo essa faixa de 55%, algumas cidades mais outras menos. O isolamento é importante, quanto maior o isolamento menor transmissão do vírus entre as pessoas. Mas a ideia nossa é que acima de 50% seja mantido. Essa epidemia é longa. Entendemos que maio e junho é época de maior transmissão, ou seja, não dá para pensar em voltar a uma vida normal antes de junho. Algum grau de isolamento será mantido até lá”, disse Amaral, em entrevista à Rádio Itatiaia.

O secretário do governador Romeu Zema (Novo) também traçou bons prognósticos da doença no estado. Amaral disse que a expectativa quanto ao pico de infectados com a COVID-19 caiu consideravelmente. Estima-se, até então, que o número máximo de contaminados em Minas Gerais seja atingido em 6 de maio.

“Nesta semana, já devemos fazer uma nova projeção. Nós mantemos o isolamento justamente para não manter um pico tão alto, isso que queremos. Porque toda vez que falamos sobre pico de incidência, corre risco de ser maior do que a capacidade. Temos, nesse momento, uma relação muito justa. Passaremos muito aperto, mas melhoramos muito. Quando entramos em isolamento, tínhamos pico de 14 mil infectados, hoje falamos em 5,6 mil, não falando apenas nos pacientos de leitos de CTI, mas leitos como um todo. Temos seis mil leitos clínicos e 877 leitos vagos, então teríamos capacidade boa”, disse o secretário.

Segundo o mais recente boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado na manhã dessa segunda-feira, 23 pessoas morreram por causa do coronavírus no estado. Há 806 infectadas, enquanto 60.066 casos são investigados. A pasta apura também a morte de 64 pessoas em casos que podem estar relacionados à COVID-19.


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