Jornal Estado de Minas

Coronavírus: Saúde investiga 28 óbitos e confirma 36 novos casos em Minas


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) investiga 28 mortes pelo novo coronavírus no Estado. O número de infectados saltou para 189 nesta sexta-feira (27)- 36 novos casos em apenas 24 horas. As informações são do Informe Epidemiológico da SES/MG. 

Belo Horizonte segue liderando o ranking de infecções, com 118 contaminados - 22 a mais desde quinta (27). Ainda de acordo com o boletim, os casos suspeitos tiveram nova disparada: são 21.691, ou seja, mais 4292 em um só dia.


Na última quarta-feira (25), uma pessoa com suspeita de COVID-19 morreu na UTI do Hospital São Camilo, no bairro Floresta, Região Leste de BH. Segundo a Unimed-BH, que administra o hospital, a vítima é uma criança de dez anos, que estava internada com síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Ele teve amostras de sangue coletadas e encaminhadas para análise ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs-Minas). A Secretaria de Saúde não informou se o paciente está entre mortos investigados pelo Estado. 

Doente maior de 80

O balanço divulgado pela SES aponta dados novos sobre o perfil da pandemia no Estado. Pela primeira vez, o documento registra um doente maior de 80 anos, além de um jovem na faixa de 10 a 19 anos. 

A faixa etária de 20 a 59 anos segue concentrando o maior número de pacientes - 159, ou 84,1% do público total. Na casa dos 60 a 79 anos, há 27 casos - ou 14,3% das infecções. Um recém nascido também foi contaminado. Nenhuma criança entre 1 e 9 anos de idade foi vítima do contágio até então. 


Disseminação pelo estado

Vinte e seis cidades mineiras reportaram de contágio pela COVID-19 até o momento. Campo Belo, Sabará, Patos de Minas, São João Del Rey, entraram para a lista nesta sexta (27). 

 

Veja o ranking de infecções por COVID-19 nas cidades de Minas

 

 

 

****

O que é o coronavírus?

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Como a COVID-19 é transmitida?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia


Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o coronavírus é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

Coronavírus é pandemia. Entenda a origem desta palavra
Os boatos sobre o coronavírus: fique por dentro do que é verdade e mentira
Tudo sobre o coronavírus - Covid-19: da origem à chegada ao Brasil
Coronavírus: qual é a diferença entre isolamento e quarentena?