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Estado de Minas

Em audiência pública, parentes de vítimas de intoxicação pedem suporte da Backer

Diretora da empresa alega que bloqueio de bens impede a cervejaria de auxiliar vítimas


postado em 04/03/2020 19:44 / atualizado em 04/03/2020 21:58

(foto: Marcos Vieira/EM/DA.Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/DA.Press)
Na tarde desta quarta-feira (4), houve audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte para debater os casos de intoxicação por consumidores da cerveja Backer. A sessão foi promovida pela Comissão de Saúde e Saneamento e contou com familiares de vítimas do caso e representantes da cervejaria. 


Camila Macari compôs a mesa para representar seu marido, Luís Felipe Teles, que está internado há 69 dias vítima da intoxicação, e seu pai Pascoal Demartini, que morreu em 7 de janeiro pelo mesmo quadro. A mulher disse que o contato com a Backer não existe. “A gente está aqui para ter uma voz, uma visibilidade e mostrar toda nossa indignação”.

Assim como outros familiares presentes, Camila se queixa da falta de suporte da cervejaria diante da situação de saúde dos pacientes intoxicados. “Felipe tem todo o suporte do plano de saúde, mas e os pacientes e familiares que não têm suporte?”, questiona.

Após ouvir as vítimas, Ana Paula Lebbos, sócia e diretora de marketing da Backer, alegou que, devido ao bloqueio das contas da cervejaria, a empresa não tem dinheiro para ajudar os pacientes. “O que eu preciso é de que as contas sejam desbloqueadas para chegar a um valor que a Backer possa ajudar”, sustenta.
 
A audiência foi requerida pelo vereador Pedro Bueno (Podemos) e teve como um dos objetivos debater os possíveis impactos causados no setor cervejeiro artesanal. “Estamos percebendo que o mercado produtivo foi severamente afetado, não só da Backer, mas de todo o polo cervejeiro artesanal. Nos preocupamos, em primeiro lugar com a saúde das pessoas, mas com o desemprego e o impacto nesta cadeia produtiva”, explicou.

Pedro Bueno ainda pediu esclarecimento por parte das autoridades a respeito dos laudos periciais, “Queremos saber qual documento merece uma atenção da população, visto que há uma divergência entre o laudo do Ministério da Agricultura e o da Polícia Civil. Queremos que essas instituições tenham sintonia e esclareçam para a população”, completa.
 
*Estagiária sob supervisão da subeditora Rachel Botelho 


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