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Estado de Minas

Ministério atualiza número de lotes de cervejas da Backer contaminados

Ao todo, foram encontradas substâncias tóxicas em 12 rótulos da marca


postado em 18/02/2020 15:22 / atualizado em 18/02/2020 22:45

Foi encontrada a presença das substâncias tóxicas nas cervejas Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três Lobos Pilsen (foto: Aissa Mac/ ESP/EM/D.A. Press)
Foi encontrada a presença das substâncias tóxicas nas cervejas Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três Lobos Pilsen (foto: Aissa Mac/ ESP/EM/D.A. Press)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atualizou o número de lotes de cervejas produzidas pela cervejaria Backer em que foi detectada a presença das substâncias monoetilenoglicol e/ou dietilenoglicol – produtos tóxicos que não fazem parte da composição da bebida alcoólica. Oficialmente, o número é de 55 lotes contaminados, mas um deles – o L2 1604– figura duas vezes na lista, ou seja, o total seria de 54. O último estudo registrava 41 lotes contaminados. 

De acordo com a pasta, os lotes contaminados foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020. As amostras contaminadas são de 12 rótulos da Backer: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três Lobos Pilsen.

Desde que o Caso Backer veio à tona, o Mapa vem analisando cervejas de várias marcas, para detectar a presença destes contaminantes. Até esta terça-feira, o ministério já tinha analisado 315 amostras, seja da própria bebida ou de matérias-primas, insumos e resíduos de produção. Dessas amostras, 221 foram colhidas na Backer.

CASO BACKER

Desde o início deste ano, a Polícia Civil de Minas Gerais vem investigando seis mortes relacionadas ao consumo de cervejas produzidas pela Backer. Ao todo, os investigadores apuram 34 casos de intoxicação, todos a partir de outubro de 2019.

Na semana passada, a Polícia Civil informou que já estendeu as investigações para casos que teriam ocorrido ainda em 2018. Isso porque três necropsias de supostas vítimas apresentaram resultados compatíveis com a presença das substâncias tóxicas no organismo e quatro exames de sangue confirmam o agente químico no sangue de pacientes.

No último dia 14, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou o pedido do Ministério Público estadual e bloqueou R$ 100 milhões da empresa, por não cumprir medidas do acordo extrajudicial firmado com o MPMG. A alegação é de que a empresa negou apoio aos consumidores que ingeriam as cervejas colocadas no mercado de consumo. 

O Estado de Minas ouviu pessoas de todos os lados, em um podcast diário entre os dias 9 e 14 de fevereiro. O programa é apresentado pelos jornalistas Fred Bottrel e Flávia Ayer.

*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie


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