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Estado de Minas ATAQUES A 12 MULHERES

MP denuncia estudante da UFMG por crimes sexuais


postado em 18/02/2020 04:00

Vista aérea do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, onde o estudante está preso desde dezembro (foto: Euler Junior/EM/D.A Press %u2013 1º/2/06)
Vista aérea do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, onde o estudante está preso desde dezembro (foto: Euler Junior/EM/D.A Press %u2013 1º/2/06)

Um estudante de arquitetura de 30 anos foi acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de cometer crimes sexuais contra 12 vítimas entre 2011 e 2019. A denúncia foi proposta na quarta-feira pela 12ª Promotoria de Justiça Criminal de Belo Horizonte.

O acusado, que estudava na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi preso em dezembro de 2019, em Contagem, na Grande BH. Ele está detido no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na mesma região.

De acordo com a investigação, o estudante, na maioria das vezes, usava da violência física para fazer sexo sem o consentimento das vítimas. “Alguns depoimentos apontam que, em certas ocasiões, o acusado teria colocado algum tipo de droga nas bebidas alcoólicas que eram oferecidas às vítimas”, informou o MPMG.

Segundo a denúncia, em outra situação, o estudante teria roubado o celular de uma das vítimas na tentativa de forçar um encontro sexual, ameaçando divulgar fotos íntimas que estavam no aparelho. Ainda de acordo com as investigações, parte das vítimas teve algum tipo de relacionamento com o acusado.

NA UNIVERSIDADE 

De acordo com a denúncia do MP, alguns dos crimes foram praticados dentro da UFMG, outros em uma república estudantil no Bairro Barro Preto, em um sítio na Região da Pampulha e na casa do acusado, em Belo Horizonte.

Para o MPMG, ao compartilhar, inclusive com colegas da universidade, e publicar fotos e vídeos das vítimas em redes sociais e sites pornográficos, “o acusado expôs todas de forma vexatória perante a sociedade”. Segundo a denúncia, o rapaz chegava a publicar as imagens com os nomes das mulheres, o número de telefone e os endereços de contas de redes sociais de algumas delas.

40 ANOS DE PRISÃO 

Durante as investigações, no cumprimento de mandado de busca e apreensão autorizado pela Justiça, foram recolhidas mídias contendo cerca de 20 gigabytes de material pornográfico, além de maconha e haxixe.

A denúncia, feita pela promotora de Justiça Tatiana Marcellini Gherardi, acusa o homem pelos crimes de estupro, abuso sexual, agressão, compartilhamento de fotografias e vídeos íntimos de terceiros em redes sociais e em sites pornográficos, armazenamento de fotografias e vídeos que continham cenas de sexo explícito e pornografia envolvendo bebês e crianças, além de posse de entorpecente. Se condenado, o homem pode receber penas que somam mais de 40 anos de prisão.




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