Rond Gasper, proprietário do ‘80 Bar’ localizado na praça, afirma que viu a necessidade de retirar a cerveja do cardápio após a polêmica. “As pessoas vieram ontem e todo mundo falava muito disso. Hoje, fui ao supermercado e estão vendendo a Belorizontina muito mais barato do que o normal e ninguém pega e acho que nunca mais vai pegar. Eu, por exemplo, não tenho mais coragem”, conta. “Alterei meu cardápio. Já que não vou comprar mais, mudei”, finalizou.
O empresário também afirma que a cerveja sempre foi o “carro-chefe” entre as cervejas artesanais. “Das artesanais do meu cardápio, a Belorizontina sempre foi a mais vendida”, diz. “Não acho que seja por levar o nome da cidade, ou por ser uma cerveja artesanal popular, mas sim pelo custo benefício que sempre foi o melhor”, concluiu.
A administradora hoteleira contou que a Belorizontina está entre suas cervejas favoritas. “Nunca arriscaria minha vida para tomar uma cerveja. Se eu estou aqui bebendo é porque realmente confio na marca. Eles nunca deram problema.”
A maioria dos estabelecimentos retirou a cerveja de circulação e espera que a empresa recolha o estoque nas próximas 24 horas.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) determinou na tarde desta sexta-feira a interdição da cervejaria Backer. “Diante do risco iminente à saúde pública, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, como medida cautelar, o fechamento da Cervejaria Backer, fabricante da cerveja Belorizontina. Na mesma oportunidade, foram determinadas ações de fiscalização para a apreensão dos produtos que ainda se encontram no mercado”, afirmou em nota.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
