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Todos os sentidos da Liberdade: livro revela percepções sobre a praça no coração de BH

Com base em experiência de autor francês, três escritores reúnem em obra a ser lançada nesta quinta-feira seu olhar sobre detalhes do cotidiano na Praça da Liberdade


postado em 12/12/2019 06:00 / atualizado em 12/12/2019 07:49

Iluminação de Natal na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de BH(foto: Marcos Vieira/EM/DA press)
Iluminação de Natal na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de BH (foto: Marcos Vieira/EM/DA press)


Neste dia festivo para Belo Horizonte, será lançado a partir das 17h, na Livraria Quixote (Rua Fernandes Tourinho, 274, na Savassi, na Região Centro-Sul da capital, o livro Uma praça chamada Liberdade, de autoria dos poetas Carlos Ávila e Thais Guimarães, com participação do escritor convidado Flávio Oliveira. A obra reúne textos em prosa, resultantes de uma experiência, vivida pelos escritores, de observar o espaço público em dias e horários determinados.

Fruto de um projeto realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH e lançado pelo selo editorial Tercetto, o livro foi inspirado em uma experiência do escritor francês Georges Perec (1936-1982), que fez um trabalho experimental de campo em 1974, observando por três dias a Praça Saint-Sulpice, em Paris. Como objetivo, anotar as ocorrências no espaço, dedicando seu olhar às “visibilidades invisíveis”. Os mais insignificantes eventos foram registrados num caderno de notas, que resultou no livro Tentativa de esgotamento de um local parisiense.

De acordo com os autores, a experiência de Perec foi adaptada ao contexto belo-horizontino e centrada na Praça da Liberdade, trazendo elementos novos, com olhares diferenciados na observação de um espaço urbano importante na história e na vida da cidade. Assim, cada um dos escritores anotou suas percepções da Praça da Liberdade a partir dos eventos mais ordinários – o caminhar das pessoas, voos de pássaros, nuvens que passam etc.

Segundo o escritor Jacques Fux, autor do prefácio e especialista na obra de Perec, “Thais Guimarães e Carlos Ávila apresentam seu olhar simultâneo e inefável para a tentativa desesperada de qualquer escritor por registrar, compreender, envolver e enumerar, mesmo que parcialmente, todos os elementos – sentidos, sensações, atos, conversas, pessoas, bichos, barulhos, veículos, etc. – de uma obra viva e em movimento”.

Outro fator diferencial na adaptação do projeto francês ao contexto de BH foi a inclusão do escritor Flávio Oliveira, que tem deficiência visual, para propor um esgotamento “faltoso” da praça em apenas um dos dias de observação, ao lado de cada um dos poetas. “A participação de Flávio acrescenta uma espécie de descrição perceptiva do local. Além das anotações de Flávio, o livro traz também no apêndice um texto sobre o projeto, informações sobre a história do local, um “inventário parcial” (com os elementos – bancos, postes, fontes, esculturas e outros – que compõem a praça) e um “inventário do olhar” (uma lista dos pássaros, plantas e flores encontrados naquele espaço urbano).




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