

Ele cita como obras importantes a serem concretizadas a criação do Museu do Tropeiro, que funcionará debaixo do Mercado Velho, a Escola de Arte e Música Francisco Nunes, num prédio a ser restaurado com recursos do PAC Cidades Históricas, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e prefeitura local, a Biblioteca Pública Municipal Helena Morley e outros. “Temos um polo vinícola, queijeiro e agora de cerveja artesanal”, orgulha-se o chefe do Executivo. De acordo com o Iphan, O PAC tem 13 ações selecionadas no município, com previsão total de investimentos de R$ 29,2 milhões.
No caminho dos escravos

Cartão de visita internacional
O presidente da Associação Comercial de Diamantina (Acid/CDL), Cândido Aparecido Santos, concorda com a musicalidade nativa, e planeja a criação de uma associação de músicos dentro da entidade que preside. “Parece que a música está no sangue do povo. A todo lugar que a gente vai, vê e ouve alguém tocando um instrumento. Meu filho de 5 anos gosta de percussão e minha filha, de 3, vive cantando”, afirma Cândido. Para ele, os reconhecimentos internacionais são cartões de visita fundamentais para alavancar o turismo e outros setores da economia. “Com as vesperatas, os hotéis ficam cheios”, conta.À mesa de um restaurante da Rua da Quitanda, estão as irmãs e professoras Bernadete Fátima da Costa e Arleide Fátima da Costa, de Recife (PE), Aparecida de Fátima, professora, de Itabaiana (PB), e Fátima Carlos, engenheira, de Natal (RN). “A paisagem é linda e a conservação dos prédios está bem melhor do que na minha cidade”, contou Bernadete, bem impressionada com o artesanato, roupas e peças de bijuterias à venda. Aparecida gostou dos casarões, certa de que um patrimônio tão preservado representa um tesouro, enquanto Fátima se sentiu muito acolhida: “As pessoas recebem muito bem”.