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Estado de Minas

Familiares homenageiam entes queridos no Dia de Finados em BH; confira programação

Nos cemitérios municipais e particulares, há missas católicas, acolhimento por pastores evangélicos, cerimônia cívica, apresentação de coral e chuva de pétalas


postado em 02/11/2019 09:41 / atualizado em 02/11/2019 13:52

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )

Emoção, lembranças e saudade. Milhares de belo-horizontinos visitam os cemitérios da capital, neste sábado (2) de nuvens carregadas, para homenagear a memória dos familiares e amigos falecidos. No Cemitério da Colina, no Bairro Nova Cintra, na Região Oeste, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou missa às 9h. O arcebispo chegou nesta sexta-feira de Roma, onde participou do Sínodo da Amazônia e de encontro com o papa Francisco.
Nos cemitérios municipais e particulares, há programação para todo o dia (veja o quadro), incluindo missas católicas, acolhimento por pastores evangélicos, cerimônia cívica, apresentação de coral e chuva de pétalas. Nesse último caso, deverá ser um momento de beleza para amenizar o sofrimento das famílias e atenuar a saudade pelos que já partiram.

O movimento é grande nesta manhã de sábado (2) no Cemitério do Bonfim, na Região Noroeste, primeiro da cidade e mais antigo do que a capital que completará 122 anos em 12 de dezembro. A estimativa é de que 100 mil pessoas visitem os quatro cemitérios municipais de BH até segunda-feira. 

Muito emocionado, o contador e advogado José de Matos F. Diniz Júnior, morador do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul da capital, trouxe três rosas vermelhas para homenagear a mãe, Maria da Graça de Melo Matos, falecida há dois anos. Certo de que, com o tempo, os entes queridos passam a morar no coração, ele mostrou a lápide, uma citação de São Tomás de Aquino, que conforta: "A morte não é nada. Não estou longe. Apenas passei para o outro lado do caminho".
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )

As freiras Sandra Zanotto, Eliane Madureira e Rosana Lima, da congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, rezaram pelas almas. "E também pelos vivos", conforme ressaltou a irmã Sandra. Ao lado, a irmã Eliane repetiu as palavras do padre Clésio, que celebrou missa no local. "A vida é uma gestação e a morte, o parto. A morte é o beijo de Deus que nos deixa sem respiro." 

RESTAURO Uma novidade para quem for ao Cemitério do Bonfim é na restauração da Capela do Necrotério, de 1897, que chama a atenção principalmente pela cúpula fabricada na cidade de Bruges, na Bélgica. A cobertura foi restaurada há dois anos pelo grupo Oficina de Restauro, com recursos de R$ 300 mil da Prefeitura de Belo Horizonte e gerenciamento do Instituto Cultural Flávio Gutierrez. “Temos aqui um patrimônio importante da cidade, embora desconhecido de muita gente”, explica o restaurador Adriano Ramos.

Na atual fase de restauro do espaço com área de 150 metros quadrados e 15 metros de altura, a equipe de especialistas fez descobertas. Sob seis camadas de tinta de várias cores, foi encontrada a pintura parietal marmorizada original, semelhante à existente no Palácio da Liberdade e no Museu das Minas e do Metal, ambos na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de BH. “Começamos o trabalho em 2 de setembro, já removemos 90% das camadas. A próxima etapa será recompor as perdas”, explicou Adriano, informando que a intervenção estará pronta em 2 de fevereiro.

No lado de fora da construção, as prospecções feitas pela equipe de sete pessoas mostraram os tons amarelo e ocre também originais – no andaime colado à fachada, a restauradora Fernanda Alves Guerra revela que ainda há muito para fazer na Capela do Necrotério do Cemitério do Bonfim, administrado pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de BH.

O projeto com duração de cinco meses tem recursos do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), fruto de medidas compensatórias ambientais. Conforme a Fundação Municipal de Cultura/Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que acompanha a intervenção, os serviços técnicos atuais são os seguintes: raspagem da pintura externa, remoção das camadas de repintura, vedação das áreas danificadas, complementações, emassamento e nivelamento das paredes externas, emassamento e nivelamento de lacunas das superfícies no interior da capela, reintegração das cores, e aplicação de pintura à base de cal nas paredes externas.

PROGRAMAÇÃO
Celebrações religiosas nos cemitérios de BH

Bonfim
8h, 10h, 14h e 16h – Igreja Católica
9h e 10h – Igreja Brasileira
8h30 às 9h30 – Cerimônia Cívica e Coral Mórmons
Igreja Batista Getsemani – Acolhimento durante o dia

Da Paz
7h30, 9h, 11h, 13h30, 15h e 16h30 – Igreja Católica
14h e 15h – Igreja Brasileira
Igreja Batista Getsemani – Acolhimento durante o dia
Igreja Adventista do Sétimo Dia – Acolhimento a partir das 14h

Saudade
7h, 8h30, 10h, 11h30, 13h30, 15h, 16h – Igreja Católica
Igreja Batista Getsemani – Acolhimento durante o dia

Consolação
8h, 11h e 16h – Igreja Católica
Igreja Batista Getsemani – Acolhimento durante o dia

Cemitério e Crematório Parque da Colina
9h – Missa celebrada pelo arcebispo metropolitano de BH e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo
10h20 – Apresentação do Coral Mano Down
11h – Missa
12h30 – Chuva de pétalas
13h – Culto evangélico
5h – Missa celebrada pelo Padre Manoel Godoy
17h – Missa

Belo Vale Cemitério Parque e Crematório
10h – Missa
11h45 – Apresentação do Coral Mano Down
12h – Chuva de pétalas
13 h – Culto Evangélico
15h – Missa


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