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Estado de Minas

Obras para funcionamento de nova adutora em Pará de Minas são iniciadas

Construção da estrutura faz parte de um conjunto de ações para garantir o abastecimento para a população local


postado em 09/10/2019 15:52 / atualizado em 09/10/2019 18:18

(foto: Vale/Divulgação)
(foto: Vale/Divulgação)

O rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, provocou danos ambientais no Rio Paraopeba. Por causa disso, o consumo da água do manancial foi proibido e passa por limpezas. Uma das cidades que tinha como a principal fonte de captação o rio é Pará de Minas, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais.

Para evitar que o recurso deixe de chegar nas casas dos moradores, foram iniciadas as obras da nova adutora do Rio Pará. As obras, de responsabilidade da mineradora Vale, ocorrem após um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a prefeitura, a Vale, e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em março de 2019.

Após a conclusão da obra, prevista para julho de 2020, a adutora será entregue à Prefeitura de Pará de Minas e operada pela Concessionária Águas de Pará de Minas (Capam).

A vazão a ser captada pela adutora será de 284 l/s (pouco mais de 1 milhão de litros a cada hora). Segundo a Vale, isto representa a mesma vazão que o município de Pará de Minas captava no Rio Paraopeba. A tubulação terá aproximadamente 47 km de extensão e será formada por cerca de 7,2 mil tubos de 6 metros a 12 metros de extensão e diâmetro de 500mm. Com exceção das travessias de rios e córregos, a tubulação será totalmente subterrânea para minimizar os impactos posteriores à obra.

Com as obras iniciadas e outras previstas, a mineradora trabalha com a expectativa de que sejam gerados de 500 a 600 empregos no pico das obras, previsto para o período de novembro de 2019 a março de 2020, com prioridade para a mão de obra local e de cidades vizinhas.

Brumadinho

Os bombeiros ainda trabalham para encontrar os 19 desaparecidos desde o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, oito meses depois da tragédia em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Agora, são 251 mortes confirmadas. Os bombeiros não têm prazo para finalizar as operações.


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