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Estado de Minas

Ailton Krenak fez público se encantar e cantar com ele em Festival Literário

Ele participou de uma mesa ao lado da poeta, dramaturga e ensaísta, Leda Maria Martins. Evento faz parte do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI-BH)


postado em 27/09/2019 21:45 / atualizado em 27/09/2019 22:20

O ambientalista e escritor Ailton Krenak no Teatro Francisco Nunes (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
O ambientalista e escritor Ailton Krenak no Teatro Francisco Nunes (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
"Viramos uma comunidade por um momento". Foi o que disse Ailton Krenak depois de participar de uma homenagem, na noite desta sexta-feira, no Teatro Francisco Nunes, Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro da capital mineira. A mesa de debate contou também com Leda Maria Martins. Programação faz parte da terceira edição do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI-BH), que ocorre até o dia 29 de setembro.

Ailton Krenak, mineiro do Vale do Rio Doce, é escritor, roteirista, porta-voz e pensador indígena. Integrante da comunidade dos Krenak, dedica-se ao movimento indígena desde muito jovem.

"Ser homenageado com a professora Leda eleva o sentido da homenagem e celebra a oralidade, celebra a tradição dos afro brasileiros e celebra a presença intensa do povo indigna, que foi muito convocado sua presença. Fizemos uma celebração que transformou o teatro em uma grande tenda", disse o escritor. Ele fez todos presentes se encantarem e cantarem com ele. E assim, como ele mesmo disse, "a gente vai se curando. Estamos aqui para melhorar", acrescentou.

O ambientalista e escritor Ailton Krenak e Leda Martins nesta sexta-feira(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press )
O ambientalista e escritor Ailton Krenak e Leda Martins nesta sexta-feira (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press )
A carioca radicada em Minas Gerais, Leda é poeta, dramaturga e ensaísta e também fez parte do debate. Destaca-se ainda como autora de vários capítulos de livros no Brasil e exterior.Na literatura, assina várias obras, dentre elas: “O Moderno Teatro de Corpo-Santo (1991)“, “A Cena em Sombras (1995)”, “Afrografias da Memória: O Reinado do Rosário no Jatobá (1997)” e “Os Dias Anônimos (1999)”. Ela também comentou sobre a tragédia de Brumadinho e pediu pela responsabilização dos culpados.

As "Menções honrosas” dão continuamente aos testemunhos de resistência dos povos tradicionais. Muito foi falado sobre genocídio afrobrasileiro e as lutas dos povos indígenas.

A mediação foi feita por Rosália Diogo, que é jornalista, antropóloga e professora de Educação Básica na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte.

Festival literário


A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, apresenta a terceira edição do FLI-BH. O evento acontece entre os dias 25 e 29 de setembro, e as inscrições para a seleção dos participantes das oficinas e lançamento de livros que integram a programação do Festival já estão abertas.

As oficinas acontecem no Centro de Referência da Juventude (CRJ) e no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, enquanto os lançamentos de livros acontecem apenas no Parque. 


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