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Estado de Minas

Professor que parabenizou assassino de PM paga multa de R$ 1,2 mil

Processo por apologia ao crime foi substituído pelo cumprimento de algumas medidas, entre elas, o pagamento da multa


postado em 18/09/2019 15:39 / atualizado em 18/09/2019 22:30

Mensagem postada pelo professor por meio do Facebook(foto: Reprodução / REdes sociais)
Mensagem postada pelo professor por meio do Facebook (foto: Reprodução / REdes sociais)

O professor que foi detido depois de elogiar os criminosos que assassinaram a tiros um cabo da Polícia Militar (PM) na noite de segunda-feira em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, terá que cumprir algumas medidas estipuladas pela Justiça. O rapaz participou de uma audiência onde se comprometeu a cumprir as medidas, em substituição ao processo. Entre elas, está o pagamento de multa de R$ 1,2 mil.

O homem, de 27 anos, foi ouvido ainda nessa terça-feira no Juizado Especial Criminal. Como o crime é de pequeno potencial ofensivo, foi proposta a ele a substituição do processo por multa e outras medidas. O professor já pagou os R$ 1,2 mil. Ele terá que ficar entre dois a quatro anos sem cometer outro delito para que o processo de apologia ao crime seja cancelado.

A ocorrência do professor foi registrada por volta das 11h de terça-feira. De acordo com a PM, após a divulgação de reportagens sobre a morte do cabo Sérgio Ricardo Silvério Cavalcanti, de 35 anos, o homem, por meio do Facebook, fez comentários sobre o assassinato. Ele parabenizou a ação dos atiradores. “Parabéns ao menino da moto”, postou. Logo em seguida, foi criticado por outros internautas, que não gostaram do comentário.

A PM teve acesso às mensagens e começou os levantamentos até chegar ao homem. Ele acabou detido em casa. De acordo com a corporação, os posts já haviam sido apagados quando o rapaz foi encontrado. No boletim de ocorrência consta a versão dos militares de que o homem confessou o crime. Ele foi encaminhado para a delegacia, acusado de apologia ao crime.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou, por meio de nota, que a Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana C, responsável pela coordenação e acompanhamento da escola onde o professor trabalha, bem como a direção da unidade escolar estão cientes da ocorrência registrada pela Polícia Militar, mas ainda não conhecem o teor do registro. 

“É importante ressaltar que cabe aos órgãos competentes a investigação dos fatos. A escola aguardará o resultado das apurações para adotar as eventuais medidas administrativas”, afirmou a SEE na nota.


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