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Estado de Minas

Mandante de morte de prefeita mineira é preso pela Polícia Civil

Jorge Ângelo Dias, de 77 anos, foi condenado pelo assassinato da prefeita Maria Aparecida Vieira, de Nacip Raydan, no Vale do Rio Doce. O crime aconteceu há 19 anos


12/09/2019 14:55 - atualizado 12/09/2019 15:08

Jorge Ângelo Dias, de 77 anos, é apontado pela Polícia Civil como o mandante do crime(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Jorge Ângelo Dias, de 77 anos, é apontado pela Polícia Civil como o mandante do crime (foto: Polícia Civil/Divulgação)

Depois de 19 anos do assassinato da prefeita Maria Aparecida Vieira, de Nacip Raydan, no Vale do Rio Doce, um dos principais personagens da ação criminosa foi preso. Jorge Ângelo Dias, de 77 anos, é apontado pela Polícia Civil como o mandante do crime. Ele era presidente da Câmara de Vereadores, na época do homicídio, e tinha a intenção de assumir o comando da administração municipal. Maria foi executada na frente da filha quando seguia para o trabalho. O mandado de prisão foi cumprido nesta quinta-feira em Coronel Fabriciano, na mesma região.

A localização do homem aconteceu depois que policiais civis da delegacia de Coronel Fabriciano receberam informações de que José Ângelo estaria na cidade. “A denúncia dava conta que ele estava, mais precisamente, na casa das filhas, que moram aqui. Diante disso, começamos os levantamentos para tentar localizar a residência, o que aconteceu nesta quinta-feira”, afirmou o delegado Washington Alves Moreira.

De acordo com o delegado, José foi preso ao deixar a residência, no Bairro Floresta. “Ao ser abordado, não esboçou nenhuma reação. Ele já sabia do mandado de prisão que foi expedido em 2017 pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), após a decisão transitar em julgado”, comentou Moreira. O homem foi encaminhado para o sistema prisional.

Tentativa de assumir a prefeitura


As investigações dão conta que o crime aconteceu pela tentativa de José Ângelo de assumir o comando da prefeitura da cidade. Na época do crime, ele era presidente da Câmara de Vereadores. Como naquela época não existia vice-prefeito, em caso da saída do cargo do administrador municipal, o presidente da Câmara assumiria o cargo.

“Diante disso, ele teria mandado executar a vítima no intuito de assumir a chefia do poder executivo. Na cidade, não tinha vice-prefeito, e se ela se ausentasse do cargo, diratamente o sucessor seria o José Angelo. Maria foi executada por um pistoleiro, próximo à filha, quando seguia para o trabalho. Este pistoleiro também foi condenado, em anos anteriores, assim como os demais envolvidos no crime. E faltava José Ângelo, que ficou quase 17 anos a decisão transitar em julgado.”, comentou o delegado.

Condenado deportado


Em agosto de 2015, outro envolvido no assassinato da prefeita foi preso nos Estados Unidos. O homem, que não teve o nome divulgado, era procurado pela Interpol e foi encontrado pela Polícia Federal (PF). As investigações apontaram que ele é de Sabinópolis, também no Vale do Rio Doce, e foi condenado a 18 anos de prisão por instigar e auxiliar no assassinato.

O homem era fugitivo da Justiça mineira e foi capturado em Massachusetts por policiais da agência Immigration and Customs Enforcement´s (ICE), por haver infringido as leis migratórias dos Estados Unidos.


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