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Estado de Minas

Projeto une pessoas gordas e promove 'rebolaço' em BH

Sim, precisamos reforçar a beleza de corpos 'fora dos padrões'. Vamos reavaliar nossa postura frente ao problema da gordofobia?


postado em 10/09/2019 18:18 / atualizado em 10/09/2019 19:26


Um movimento em que o corpo gordo é celebrado. E um projeto que produz aceitação dos corpos sem distinções. Esse é o 'Rolê de Peso', coletivo criado pelo publicitário Marcelo Gomes, de 29 anos, com a missão de divulgar o corpo gordo de forma política e libertadora. ''A gente acredita que todo corpo é incrível, então, todo mundo é bem-vindo. A única coisa que a gente não aceita é preconceito'', diz Marcelo. Por enquanto, o rolê funciona como festa, que acontece em espaços alternativos de Belo Horizonte, mas a ideia é que o proposta evolua com o objetivo de fazer ainda mais diferença na vida das pessoas.

A militância é o ponto forte. Embalados pelo movimento social 'body positive' (corpo positivo, em tradução livre), defendem que todo corpo tem que ter uma imagem positiva. ''É o famoso meu corpo, minhas regras. E fala do direito de cada um ter uma relação com seu corpo sem interferências'', explica o publicitário. Com a inclusão e a militância como pautas das festas, o resultado é: ninguém paga nada por estar nesses espaços, como símbolo de um rolê democrático. Além do ativismo, o intuito do grupo é reunir os maiores corpos rebolativos de BH. ''Participar de um coletivo em que o corpo gordo é celebrado mudou ainda mais minha percepção sobre o meu corpo. Voltei a sair, me divertir...'', conta Antônio Roque, designer gráfico, de 34 anos.

Dia do Gordo

Nesta terça-feira, dia 10, é comemorado o Dia do Gordo, data nacional para conscientizar a população sobre o respeito a diversidade dos corpos, com um destaque para a gordofobia - um estigma social sobre corpos que estão fora dos padrões. É o dia de discutir sobre os vários tipos de belezas e também sobre saúde.

Como é sabido, a obesidade pode ser prejudicial. Porém, não significa que uma pessoa que apresenta um porte físico 'maior' tenha necessariamente alguma doença. Afinal, existem pessoas magras que convivem com diversos problemas de saúde e nem por isso são vistas com desprezo. Fernanda Ferreira, de 27 anos, é exemplo. Ela conta que sempre foi gorda e que passou a vida inteira ouvindo da sociedade que tinha um corpo era feio, malquisto e indesejado. E acreditou que todas as inseguranças sumiriam se emagrecesse. Não foi o que aconteceu. ''Cheguei a emagrecer bastante, mas meus problemas continuaram lá. Com ajuda de terapia, enxerguei que eu preciso viver minha vida com o corpo que tenho hoje. Um corpo saudável e cheio de qualidades'', relata ela.

11 pessoas gordas de BH para se inspirar e seguir

Sim, precisamos reforçar a beleza de corpos 'fora dos padrões'. E aqui estão 11 oportunidades para desconstruir preconceitos. Vamos reavaliar nossa postura frente ao problema da gordofobia?


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