(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Moradores protestam contra fechamento do serviço de urgência do Hospital Alberto Cavalcanti

Médicos, funcionários e moradores fizeram um abraço simbólico na porta do hospital


postado em 09/09/2019 10:55

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
O Hospital Alberto Cavalcanti, localizado no Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte, encerrou o atendimento de urgência no hospital nesta segunda-feira. A unidade de saúde fará atendimento exclusivamente oncologico e moradores serão remanejados para outras unidades de saúde da capital mineira. Moradores e funcionários fazem protesto nesta manhã e fazem abraço simbólico.

O acesso ao Hospital Alberto Cavalcanti passa a ser totalmente regulado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). A unidade de saúde vai passar a ser referência para serviços na área do atendimento aos pacientes com câncer, sobretudo em algumas subespecialidades em que há necessidade de oferta de serviços como a hematologia oncológica.

Para isso, os atendimentos de urgência que eram realizados no local, serão transferidos. “Pacientes que eram assistidos nos serviços de urgência do Hospital Alberto Cavalcanti serão atendidos pelas Unidades de Pronto Atendimento Odilon Behrens, Oeste e Pampulha, além dos hospitais Odilon Behrens e Julia Kubitschek”, informou a prefeitura.
 
O militar aposentado Laércio de Souza, de 72 anos, é contra as mudanças do hospital. Ele saiu de Santa Bárbara, na Região Central do estado, para trazer um familiar para consulta oncologica. "É um excelente hospital. E mesmo viajando mais de duas horas e meia para o tratamento oncologico, eu acho muito errado que a população perca o atendimento de urgência e emergência. Eles precisam de construir mais hospitais e não limitar atendimento. O povo está muito carente de saúde no estado", disse. Laercio vem para Belo Horizonte quatro vezes por semana e apoiou a manifestação. 

Jamduy da Paixão, de 63, achou um absurdo e engrossou o grito contra a mudança. "Emergência é emergência. A pessoa precisa ser atendida naquele momento. Acho um absurdo ficar rodando pela cidade com uma pessoa que pode correr risco de morrer. Se um paciênte chega aqui e não pode ser atendido, ele pode não sobreviver até chegar na Pampulha", disse.
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)