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Estado de Minas

Calor em BH se aproxima de 34°C e cidade tem o dia mais quente do inverno

Frente fria que está em São Paulo deve provocar aumento da nebulosidade e dar um refresco mais para o fim da semana. No inteiror do estado, seca provoca clima de deserto


postado em 03/09/2019 15:48 / atualizado em 03/09/2019 17:59

Termômetros marcaram 33°,6C na Pampulha nesta terça-feira(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Termômetros marcaram 33°,6C na Pampulha nesta terça-feira (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Muita água, sombra, sorvete, piscina. Essas são algumas formas para tentar aliviar o calor em Belo Horizonte. Pela segunda vez nesta semana, a cidade bateu o recorde de temperatura no inverno. Os termômetros na cidade atingiram marcas próximas de 34ºC. A sensação quente foi ainda maior devido ao tempo seco. A umidade relativa do ar atingiu índices de alerta. No interior, cidades tiveram clima parecido com os dos desertos.

A semana já tinha começado quente. No último domingo, os termômetros marcaram 33°C. A expectativa é que a marca fosse batida nessa segunda-feira. Mas, a temperatura caiu e a máxima na cidade foi de 31°C. Hoje o calor veio de vez. Por todos os pontos da cidade, era possível sentir o tempo abafado. Na Pampulha, a marca foi de 33,6°C. Já na estação meteorológica do Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul da capital mineira, foi de 33,1°C.

E os moradores e turistas de Belo Horizonte podem se preparar. O calor deve continuar. Ao menos, por mais alguns dias. “Está passando uma frente fria no litoral de São Paulo que vai provocar aumento da nebulosidade. Mas, só na quinta-feira e sexta-feira. Nesta quarta-feira, a capital mineira deve continuar com temperatura máxima acima de 33°C”, explicou o meteorologista Cleber Souza, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O calor é característico de setembro, que é um mês de transição do inverno para a primavera. Segundo o Inmet, a climatologia, com base em ao menos 30 anos de observação, entre setembro e outubro, temos, tradicionalmente, as maiores temperaturas. Isso ocorre porque não chove nesta época há muito tempo e há pouca nebulosidade. Isso também faz com que os índices de umidade fiquem críticos. Podem ocorrer temporais nesta época do ano, mas ainda não há previsão.

No interior de Minas, algumas cidades podem ter chuva. “A frente fria deve favorecer para chuva no Sul de Minas, Zona da Mata, e Campos da Vertente. Nas outras regiões, o predomínio da massa de ar continental vai deixar o tempo seco e quente”, comentou o meteorologista.


Clima de deserto


Além do calor, moradores da capital mineira têm convivido com o tempo seco. Neste terça-feira, os a umidade relativa do ar atingiu níveis críticos na cidade. Durante a tarde, o valor chegou a 22%, considerado estado de atenção.  A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o índice entre 21% e 30% como estado de atenção; entre 12% e 20%, de alerta, e abaixo de 12%, estado de emergência. O índice considerado ideal é de 60%.

No interior do estado, a situação foi ainda pior. Os indices ficaram em 13% em Buritis, na Região Noroeste de Minas Gerais, e em São Romão, no lado Norte. Para se ter ideia, nos desertos a umidade relativa do ar fica em torno de 10%.

Com o tempo seco, alguns cuidados devem ser tomados pelos moradores para evitar danos a saúde. O período recomendado para a prática de atividades físicas é antes das 10h e após as 17h. Outras orientações são usar roupas leves, fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras, além de usar sombrinha ou guarda-chuva para andar nas ruas no período mais quente. A hidratação deve ser reforçada para as crianças, com a ingestão de bastante líquido.

Os idosos também exigem atenção, pois são suscetíveis a problemas respiratórios. Para reduzir as consequências do clima seco, a receita é investir na hidratação, consumindo muitos líquidos e lavando o nariz com soro fisiológico, além de hidratar a pele.


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