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Estado de Minas

Falso Profeta: bispo e outras quatro pessoas são presas por desvio de dinheiro

Presidente da Igreja Internacional Plena Paz ainda é investigado por estupro, estupro de vulnerável e aborto; crimes seriam contra mulheres da igreja


29/05/2019 17:31 - atualizado 29/05/2019 18:52

Presidente e bispo da Igreja Internacional Plena Paz é investigado por crimes relacionados às fraudes financeiras, estupro, estupro de vulnerável e aborto
Presidente e bispo da Igreja Internacional Plena Paz é investigado por crimes relacionados às fraudes financeiras, estupro, estupro de vulnerável e aborto (foto: Google Street View/Reprodução)

Um bispo e outras quatro pessoas foram presas pela Polícia Civil de Minas Gerais na Operação Falso Profeta. Marco Aurélio de Freitas Melo, de 42 anos, é presidente e bispo da Igreja Internacional Plena Paz, localizada na Região Noroeste de BH, e é suspeito de integrar a associação criminosa responsável por desviar dinheiro e bens doados à sede e filiais da igreja. Ele ainda convencia outros pastores a investirem num empreendimento em Goiás, com promessa de lucro, que não era honrada. Além das prisões, foram apreendidos diversos documentos comprobatórios de movimentações financeiras, além de notebooks, aparelhos celulares e veículos. 

Entre os crimes relacionados às fraudes financeiras, como estelionato, o bispo também é investigado por estupro, estupro de vulnerável e aborto, cujas vítimas eram mulheres frequentadoras da igreja. De acordo com o Delegado Domiciano Monteiro, Chefe da Divisão de Investigação de Fraudes e Crimes contra a Administração Pública, outras vítimas devem ser ouvidas nos próximos dias.

"Outras quatro vítimas de abusos sexuais devem ser ouvidas na delegacia pela nossa equipe para prestarem depoimentos. Até o momento este número poderá totalizar cerca de 10 vítimas de abusos cometidos pelo bispo. Os prejuízos cometidos pela quadrilha estão em torno de R$ 1 milhão, podendo chegar a quase R$ 2 milhões, que ainda será apurado pelas nossas investigações." explicou.

O delegado responsável pela operação, Gabriel Fonseca, contou sobre as prisões do bispo e de sua mulher. "Na última sexta-feira, três pessoas foram presas por nossa equipe decorrentes das investigações. O bispo e a mulher dele haviam viajado para o estado de Goiás. Após tomarem conhecimento dos mandados de prisões em desfavor deles, não quiseram se apresentar à polícia, nem se entregar. Resolveram fugir para Brasília. Com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal, conseguimos localizá-los e efetuar a prisão do casal. Com os dois detidos, foi possível trazê-los com o avião da PCMG na manhã desta quarta-feira para Belo Horizonte", finalizou.
 
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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