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Estado de Minas

Uberlândia é a cidade com mais casos fatais de dengue

A prefeitura confirma que a circulação do vírus tipo 2 pode ser responsável pelo aumento dos casos. Administração municipal solicita que a população ajude no combate ao mosquito.


postado em 30/04/2019 06:00 / atualizado em 30/04/2019 08:25



As ações de prevenção em Uberlândia não foram suficientes para evitar o avanço dos casos de dengue, que colocam a cidade-polo do Triângulo como aquela com mais mortes confirmadas pela doença em Minas. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, um programa implantado desde 2007 prevê trabalhos realizados pelo setor de Zoonoses em campo, com a limpeza, capina e retirada de material propenso a abrigar focos do mosquito. “Já foram retirados mais de 100 mil pneus velhos em locais em que ocorria acúmulo de água”, afirma Clauber Lourenço, assessor técnico de urgência e emergência da Saúde municipal.

Recentemente, foram adquiridos equipamentos extras de fumacê, que têm sido espalhados pela cidade. A tecnologia também tem seu papel na prevenção. “Estamos adotando o uso de drones para que mapeiem a cidade e localizem onde tem água parada”, explica o assessor.

A prefeitura solicita que a população ajude no combate ao mosquito. “Contamos com uma equipe que leva informações de prevenção para as pessoas de casa em casa, fazemos campanhas em mídia de televisão, rádio e meios impressos para alertar a população, mas precisamos de apoio real. Hoje, sabemos que 85% dos focos estão dentro das residências”, disse Clauber Lourenço.

A prefeitura confirma que a circulação do vírus tipo 2 pode ser responsável pelo aumento dos casos. “O vírus tipo 1 já havia circulado e muitas pessoas adquiriram imunidade. Agora, sabemos que o tipo 2 tem circulado com mais intensidade e as pessoas ainda não tem proteção”, afirma o representante da secretaria municipal. Segundo ele, esse tipo de vírus reduz rapidamente as plaquetas, podendo agravar o quadro clínico para a dengue hemorrágica em menos tempo.

Com o aumento dos casos no município, até o Exército Brasileiro foi acionado para ajudar no tratamento dos pacientes. Em três das oito unidades de atendimento integrado (UAIs), a corporação abriu tenda para os pacientes que precisam apenas de hidratação venosa, situação comum nos casos de dengue. Nas outras cinco unidades foram abertas salas exclusivas para hidratar os pacientes.

Em BH, unidades de saúde também estão lotadas de pacientes com suspeita da doença(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press.)
Em BH, unidades de saúde também estão lotadas de pacientes com suspeita da doença (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press.)


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